alhos & bugalhos
Procurador de Itajuípe transferido para Santa Casa
de Itabuna
Fernando Augusto Sá Hage (Dr.
Fefa), 40 anos, procurador do município de Itajuípe, foi transferido na manhã
de ontem (16), do Hospital de Base para a Santa Casa de Misericórdia
de Itabuna (Hospital Calixto Midlej Filho). Hage e mais duas pessoas estavam dentro de um carro que capotou nas
proximidades de Itajuípe, no último sábado (14). Os três voltavam de uma festa
em Itapé, quando aconteceu o acidente. Ele continua em observação e os outros
dois, depois de medicados, foram liberados. JORNALSPORTNEWS.BLOGSPOT.COM
EXPANSÃO DO BERIMBAU – DE BAR A PADARIA E QUEM SABE…
Moto baú leva pães e comodidade aos
clientes de O Berimbau, em Canavieiras
CIADANOTICIA.COM.BR - Na França, o
costume é cada um passar na padaria, comprar sua baguete, colocá-la debaixo do
braço, sem embalagem, e levá-la para casa. No caminho, uma parada num café, num
bistrô, sempre com a baguete ao lado. No Brasil, temos dois costumes, ir à
padaria comprar os pães ou pedi-los pelo delivery, meio mais prático, mas nem
sempre o mais barato, já que na composição do preço entra um novo componente: o
moto entregador.
Em Canavieiras, um serviço foi
resgatado de tempos passados e é a padaria quem vai à casa do cliente. A
inclusão dessa modernidade (do passado) é ideia de José Gama, ou Zé do Gás, que
hoje administra a Confraria do Berimbau, reduto da boemia canavieirense, hoje
mesclada entre membros da velha e jovem guarda etílica. O que não é novidade é
fusão das duas empresas – o bar e a padaria – que hoje funcionam no mesmo
local.
Para proporcionar mais comodidade aos
clientes, a padaria – um dos braços econômicos do Berimbau – chega às casas dos
clientes com um mix de produtos, que vai dos pães (francês, milho e variedades
doces) chegado ao leite, iogurte e outros produtos de laticínios. Se antes
esses produtos eram transportados pelos chamados “padeiros” em grandes cestos
na cabeça, hoje desfilam pelas ruas da cidade de motocicleta.
Uma motocicleta adaptada com um “baú”
fechado que aloja bandejas de pães em prateleiras, conforme saem do forno. Numa
caixa isotérmica são transportados os produtos de laticínio, para que não
percam a frescura – temperatura baixa, no bom sentido. Em cada uma das ruas, o
Galego para num ponto previamente estabelecido, buzina e vai servindo os
clientes que vão se aproximando da moto baú. A prestação do serviço não altera
o preço do produto ao consumidor, o que é considerada uma vantagem.
GALEOTA DE OURO
O bar O Berimbau foi criado por Neném
de Argemiro e posteriormente foi transformado na pomposa Confraria do Berimbau,
quando passou a sediar a “Galeota de Ouro”, evento etílico e gastronômico
fundado por um grupo de amigos. Funcionando como uma festa de camisas, o
serviço era all inclusive (tudo incluído), com uma grande variedade de cachaça, cerveja em lata bem gelada
e o melhor “churrasquinho de gato” que se tem notícia.
A cada ano, reuniões de avaliação
eram realizadas pelos membros da Confraria do Berimbau, e conferidas premiações
em troféus pelos absurdos cometidos sob o efeito dos produtos etílicos durante
o ano. Apesar de passar a impressão de que seria uma competição para verificar
quem beberia mais, a concepção era premiar os praticantes dos excessos. O
evento teve sua morte decretada a partir das divergências políticas e econômicas
surgidas entre os confrades.
FUTURA EXPANSÃO
Com o sucesso obtido na reabertura,
acrescentando a atividade de padaria ao já instalado bar, a nova proposta é
ampliar as atividades, desta vez com a implantação de uma pousada. A intenção é
ampliar o leque de oferta de serviços aos mesmos clientes do bar, merecedores
de um bom descanso após a ingestão de alguns aperitivos. Nada como uma boa
cama. Enquanto o serviço não é oferecido, Zé do Gás deixa sempre um colchonete
de prontidão para as necessidades mais emergentes.
Câmara
vota retrocessos político e social
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KENNEDY ALENCAR - A terceira
semana do mês de junho de 2015 entrará para a História como o marco de um
retrocesso político e social no Brasil. A Câmara dos Deputados votou a primeira
etapa de uma reforma política que piora as regras e está prestes a aprovar a
redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
Na reforma política capitaneada pelo presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a regra de financiamento ressuscitou doações
ocultas de empresas para candidatos via partidos. Votou-se pelo fim da
reeleição, um expediente que vem funcionando bem e que tem menos de 20 anos de
existência.
Chegou-se ao absurdo de dar guarida a teorias
conspiratórias que questionam a lisura do sistema de apuração de votos da
Justiça Eleitoral, decidindo que terá de haver um comprovante impresso do voto.
É um atraso para um sistema que tem reconhecimento internacional porque alguns
gatos pingados imaginam que a eleição no Brasil de hoje possa ser fraudada.
Em resumo, é uma reforma política ruim, que ainda terá
de passar por nova rodada de votação na Câmara antes de seguir para o Senado.
Tomara que o Senado tenha mais juízo e ouça mais a sociedade civil, o que não
aconteceu na Câmara.
Já redução da maioridade penal é uma falsa solução.
Parece uma saída simples, mas a questão é complicada. Nesta quarta, deverá ser
aprovada numa comissão especial da Câmara uma PEC (Proposta de Emenda
Constitucional) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. A tendência é
que essa PEC também seja aprovada no plenário no dia 30.
Há um problema importante a combater: o do menor
reincidente em crimes graves. Mas a melhor solução está sendo deixada em
segundo plano, que seria modificar o ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente), como propôs o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Ou seja, seria elevado o tempo de internação para até
oito anos de jovens que cometam crimes hediondos e outros delitos violentos,
definidos por meio de um acordo.
A redução da maioridade penal vai penalizar jovens mais
pobres, que, punidos desse forma, ainda que em alas separadas em presídios, vão
passar a ter algum contato com escolas do crime.
Esse retrocesso na reforma política e na maioridade
penal é resultado de uma Câmara mais conservadora do que no passado, mas também
da fraqueza política do governo e do PT.
Sem esquecer que o PSDB, na Câmara, está dando
contribuição para o atraso, votando contra a reeleição que criou e endossando
um medida ruim para a juventude devido ao desejo de derrotar a presidente
Dilma. Pesam tambem disputas internas entre o presidente do partido, o senador
Aécio Neves, e o governador Geraldo Alckmin.
A reforma política e a maioridade penal ainda têm de
passar pelo crivo do Senado. É importante que entidades da sociedade civil,
entre as quais a imprensa, tentem influenciar por outro rumo na discussão com
os senadores.
Por hoje é só...
Vou
bater o martelo e Ponto Final
Redação: O Bolso do
Alfaiate
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