alhos
& bugalhos
www.diariobahia.com.br
- A cadeia pública
de Itajuípe, desativada provisoriamente após ser palco de uma rebelião de
presos, pode ser interditada definitivamente para reforma. É que corre na Vara
Cível um processo contra o Estado para fechamento do local, solicitado pelo
Ministério Público, através da promotora Lívia Luz Farias.Ela já temia o
resultado das condições precárias da estrutura. Tanto é que o pedido foi feito
poucos dias antes de os internos promoverem um verdadeiro quebra-quebra. A
cadeia ficou completamente destruída.Ao Diário Bahia, o juiz Frederico Augusto
Oliveira, titular da Vara Cível de Itajuípe, informou que o Estado tem um prazo
para apresentar a defesa. Não revelou, no entanto, quanto tempo seria
estipulado. Depois disso, o caso será reavaliado e o magistrado tomará a
decisão.Até lá, o caos que se instalou na cidade aumenta nas mesmas proporções
em que cresce a preocupação da polícia.

O escritor,
dramaturgo e poeta paraibano Ariano Suassuna, de 87 anos, foi submetido a um
procedimento cirúrgico, na noite desta segunda-feira (21), no Recife. Ele foi
internado por volta das 20h, em função de um acidente vascular cerebral (AVC)
do tipo hemorrágico.Suassuna está internado no Hospital Português. Após a
cirurgia, que durou aproximadamente uma hora, ele foi transferido para a UTI
neurológica, onde está se recuperando. Segundo a assessoria de imprensa da unidade
de saúde, o quadro dele é considerado estável pelos médicos.No ano passado,
Ariano Suassuna foi internado duas vezes. Em 21 de agosto, o autor sentiu-se
mal em casa e precisou ser hospitalizado. Os médicos diagnosticaram um infarto
agudo do miocárdio de pequenas proporções. Inicialmente, ele foi encaminhado à
unidade coronária, e, depois, transferido para um apartamento do hospital.
Autores
lançam e autografam o livro Canavieiras Terra Mater do Cacau
A
Prefeitura de Canavieiras, por meio da Secretaria da Educação, promoveu na
tarde de sexta-feira (18), no auditório Caio Peltier Loureiro, o lançamento do
livro “Canavieiras – Terra Mater do Cacau”. Durante o evento, que contou com a
participação de professores, alunos, servidores públicos e convidados, foi
realizada a tarde de autógrafos com a presença dos dois autores: Aurélio
Schommer e o professor e historiador Durval França Filho.
Para a
secretária municipal da Educação, Emília Cristina Augusto dos Santos, o livro
sobre a história de Canavieiras é um marco histórico, pois vai proporcionar aos
canavieirenses aprender a história de sua cidade e descobrir quem foram os seus
antepassados. “Conhecendo o passado, eles poderão pensar o próprio futuro”,
ressalta a secretária.
Segundo
o prefeito Almir Melo, esse projeto tem como uma de suas finalidades mostrar
aos “filhos da terra” que a sua cidade é rica em histórias e que a partir da
leitura ela poderá ser contada por ele aos amigos de outras cidades. “Este
livro proporciona um mergulho na própria identidade e vai ajudar a descobrir o
que foi e o que ser canavieirense”, ressaltou o prefeito.
Representando
o prefeito Almir Melo, o secretário da Administração, Antônio Amorim Tolentino,
disse que o livro “Canavieiras – Terra Mater do Cacau”, dada a sua
característica de paradidático, ultrapassa as paredes da sala de aula. “Alunos
e professores terão a oportunidade de ver seus pais, avós e demais conhecidos
nas histórias contadas no livro”, acentuou.
Também
presente ao lançamento, o secretário da Cultura, Jorge Carvalho, elogiou a
formatação do livro, que inovou ao apresentar um conjunto de fatos e eventos
históricos, abordando a vida da cidade como um todo. “A vida cultural de
Canavieiras está estampada no livro e esse trabalho é importante para sabermos
nossas raízes”, completou.
Para um
dos autores do livro, o jornalista e escritor Aurélio Schommer, toda a história
que faz pensar motiva alunos e professores. Para ele, é justamente por isso que
“Canavieiras – Terra Mater do Cacau” traz temas da vida cotidiana, importantes
para que as pessoas descubram sua identidade, a partir de dados sobre o local
em que vive.
O
livro, segundo Aurélio Schommer, faz algumas provocações em suas teses,
inclusive de origem étnica, pois foi o afrodescendente João Gonçalves da Costa
– preto, forro e muito rico (como se dizia à época) – o responsável para a
mudança do Puxim para Canavieiras, que se tornou próspera. João Gonçalves da
Costa também foi importante na fundação da cidade de Vitória da Conquista.
Aurélio
Schommer conta que o livro também tem a finalidade de aumentar a autoestima do
canavieirense, apresentando fatos que nunca foram contados pelos livros de história
oficial. Um dos exemplos é a participação na luta pela Independência do Brasil
(e Bahia). “É um livro para manter o diálogo entre professores e alunos”,
frisou.
O
professor e historiador Durval França Filho – um dos autores – diz que o livro
é resultado de um trabalho diferenciado na editoração de livros sobre história,
pois se destina a um público mais amplo e especial – crianças, adolescentes,
professore e adultos, de forma geral. “O livro é para ser observado na sua
essência”, esclarece o professor Durval.
“Canavieiras
– Terra Mater o Cacau”, na opinião do historiador Durval Filho, não é um
compêndio de perguntas e respostas, mas um conjunto de ideias que vão retomar
novas ideias. Para ele, o livro poderá apontar outros caminhos, que deverão ser
esclarecidos numa pesquisa mais aprofundada, a cargo dos historiadores.
O livro
“Canavieiras – Terra Mater do Cacau” é editado pela Editora Cultura Editorial,
e os primeiros exemplares serão distribuídos entre os estabelecimentos de
ensino das redes pública – estadual e municipal – e privada, Biblioteca
Municipal Afrânio Peixoto, dentre outas instituições da comunidade.
Elaborado com textos, fotos e
mapas, a formatação do livro tem como finalidade tornar a leitura mais atrativa
e de fácil compreensão. Com informações bastantes diversificadas, Canavieiras é
mostrada nos contextos históricos da política, economia, sociologia,
antropologia, religião e cultura. O livro “Canavieiras – Terra Mater do Cacau”
aborda, ainda, a riqueza da literatura, sua prosa e poesia; os símbolos
oficiais da cidade, como brasão de armas e bandeira, além do Hino da Cidade.
Empreiteira que constrói aeroporto na
fazenda do tio de Aécio doa para campanha

Por Redação, com Entre Fatos - de Belo
Horizonte - Aécio tentou explicar obra realizada na fazenda de seu tio, em Minas
Quando no governo do Estado de Minas
Gerais, o candidato do PSDB à presidência da República,Aécio Neves,
liberou a construção de um aeroporto em uma fazenda de propriedade do tio dele,
na cidade de Cláudio, interior do Estado. A obra, que custou cerca de R$ 14
milhões aos cofres públicos, foi concluída em 2010, na fazenda de Múcio
Guimarães Tolentino, o tio do senador. A denúncia, que gerou protestos por todo
o país, não para na possível malversação do Erário, mas chama atenção para
fatos como o equipamento, embora público, ser administrado pela família deAécio e, segundo o diário conservador
paulistano Folha de S.Paulo, autor da denúncia, quem “tem a chave” para
acessa-lo é o próprio Múcio Tolentino.
Na nota
que divulgou na manhã de domingo, Aécio tentou dar explicar o negócio
envolvendo o governo mineiro – sob sua gestão – e da família. Ele alega que o
“antigo proprietário” contesta o valor da desapropriação promovida pelo Estado
para implementar o aeroporto. Ou seja, o tio de Aécio teve um aeroporto
construído em sua fazenda, com dinheiro do governo do Estado, gerido pelo
sobrinho, “tem a chave” da pista e quer receber mais do que determinaram as
perícias de uma desapropriação que ao que tudo indica só se deu no papel.
A
novidade, porém, fica por conta da empresa que venceu a licitação para a obra
ser doadora da campanha eleitoral de Aécio Neves. A Vilasa Construtora doou R$
67 mil para o comitê de Neves na disputa ao governo mineiro, em 2006. A informação
está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Em 2010, quando
o aeroporto foi construído, o sucessor de Aécio, Antonio Anastasia, recebeu R$
20 mil da empresa para sua campanha.
Os
valores não são expressivos no montante geral de gastos dos candidatos. Em
2006, Aécio orçou junto à Justiça Eleitoral sua campanha em R$ 20 milhões. Já
em 2010, Anastasia estimou gastar R$ 35 milhões. Entretanto, os recursos
repassados pela empresa aos tucanos figuram no rol de episódios em que empresas
fazem doações eleitorais e conquistam
também contratos públicos. A Vilasa já foi contratada para outras
obras do governo mineiro, como informa seu site, em empreendimentos de Copasa
(Companhia de Saneamento) e Departamento de Estradas de Rodagem de Minas
Gerais. Também já prestou serviços para o DNIT (Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes) e outros órgãos públicos.
POR HOJE
É SÓ...
PONTO FINAL (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)