alhos & bugalhos
Globo pede desculpas a Fernanda Torres após atitude com Oscar; entenda
Emissora confirmou que transmitirá a premiação mesmo sendo na noite de desfiles do Carnaval do Rio
A Globo surpreendeu o seu público nesta quinta-feira, 13, ao confirmar mais uma vez que transmitirá o Oscar 2025, no dia 2 de março. Desta vez, porém, o canal pediu desculpas para Fernanda Torres, que disputa a categoria de Melhor Atriz por atuação em 'Ainda Estou Aqui'.
Em chamada, a emissora colocou a imagem da estatueta da premiação e, ao fundo, o som de uma torcida de futebol. "Desculpa, Fernanda. É Brasil no Oscar", disse a empresa na campanha.
O motivo do pedido de desculpas é que a atriz já deixou claro que não queria que o Oscar se tornasse uma Copa do Mundo no Brasil. Os brasileiros, porém, não estão conseguindo cumprir esse desejo da famosa.
O Brasil realmente tem muitos motivos para comemorar. 'Ainda Estou Aqui' se tornou o primeiro representante brasileiro a ser indicado na principal categoria do Oscar.
Além de Melhor Filme, o longa dirigido por Walter Salles também concorre como Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Torres.
STF volta a analisar regras sobre revisão da vida toda do INSS
Em 2024, o STF superou a tese chamada de “revisão da vida toda” ao entender que a tese de transição do fator previdenciário é obrigatória
O Supremo Tribunal Federal (STF) volta a analisar, nesta sexta-feira (14/2), o caso que ficou conhecido como “revisão da vida toda” do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os ministros analisam em plenário virtual, que vai até 21 de fevereiro, se regra fixada pelo Supremo deve ser adotada em processos anteriores.
Os embargos de declaração da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) são para saber se os aposentados precisam devolver valores recebidos em razão de decisões proferidas antes da mudança de entendimento do tribunal.
Em setembro de 2024, em julgamento de embargos na mesma decisão, o presidente do STF, ministros Luís Roberto Barroso, já havia dito que não havia necessidade de devolução. Ele considerou que os valores recebidos configuravam verba alimentar recebida de boa-fé, o que afastava a obrigação de devolução.
Mas o pedido será analisado em plenário virtual, sob a relatoria do ministro Kássio Nunes Marques.
O que ficou decidido
· A decisão do STF derrubou a tese firmada na chamada “revisão da vida toda”, em 2024.]
· O entendimento é que a regra de transição do fator previdenciário, utilizada para o cálculo do benefício dos segurados filiados antes da Lei 9.876/1999, é de aplicação obrigatória, e o segurado não pode escolher o cálculo que considerar mais benéfico.
· Ou seja, o STF decidiu que o segurado não poderia escolher o cálculo mais benéfico.
· Até 2024, o segurado podia optar pela regra que considerasse mais vantajosa. Depois da decisão do STF, não pode. A medida anterior era para tentar compensar e evitar prejuízos da inflação antes do Plano Real.A tese firmada em plenário foi: “A declaração de constitucionalidade do artigo 3º, da lei 9.876 de 1999, impõe que o dispositivo legal seja observado de forma cogente pelos demais órgãos do Poder Judiciário e pela administração pública em sua interpretação textual, que não permite exceção. O segurado do INSS que se enquadra no dispositivo não pode optar pela regra definitiva prevista no artigo 29, incisivos I e II, da lei 8.213, de 1991, independentemente de lhe ser mais favorável”.
O julgamento ocorre no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2111, ajuizada pela Confederação Nacional do Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), que questionou alterações na Lei de Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/1991) inseridas pela Lei 9.876/1999.
Projeto que dá a cartórios poder de cobrar dívidas tem apoio do governo
Texto "desjudicializa" parte das execuções civis
Agência Senado - Uma das prioridades legislativas do governo federal este ano é a aprovação do projeto de lei que dá aos cartórios o poder de cobrar dívidas, o que hoje é feito pelos oficiais de justiça. O PL 6.420/2019, da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está na lista prioritária do governo Lula.
O projeto de lei cria a execução extrajudicial de dívidas, que passaria a ser uma das atribuições dos tabeliães de protesto. O texto "desjudicializa" parte das execuções civis, que são as cobranças de obrigações não cumpridas pelos devedores. O objetivo é facilitar e tornar mais rápida a cobrança de dívidas, desafogando o Judiciário, ou seja, aliviar a sobrecarga de processos judiciais e tornar a execução civil mais rápida e eficaz.
De acordo com o relatório Justiça em Números 2024, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Judiciário brasileiro tem aproximadamente 84 milhões de processos em andamento.
“A desjudicialização dos títulos executivos extrajudiciais e judiciais condenatórios de pagamento de quantia certa representará uma economia de R$ 65 bilhões para os cofres públicos. Objetivando simplificar e desburocratizar a execução de títulos executivos civis e, por conseguinte, alavancar a economia do Brasil, propõe-se um sistema normativo novo, mas já suficientemente experimentado, com êxito no direito estrangeiro”, afirma a senadora na justificação do projeto.
O jornalismo agora inventa que rico gosta de bancar o pobre
O jornalismo agora tirou do seu boné puído a história de que rico deixou de se comportar como rico. A conexão com o mundo real não existe
Mario Sabino1.0x
Existe o jornalismo e existe o mundo real, e existem poucos vasos comunicantes entre um e outro. O jornalismo agora tirou do seu boné puído a história de que rico deixou de se comportar como rico.
A historieta surgiu no jornalismo americano e está sendo reproduzida pelo jornalismo nacional. A adesão ao “subconsumo”, com o perdão da palavra, estaria bem documentada em comunidades nas redes sociais que praticariam este novo hobby de rico: o de viver como pobre — pobre, aqui, entendido como alguém de classe média.
É o “menos é mais”. Ricos teriam renunciado a comprar roupas de grife, passado a dirigir carros usados e descoberto o prazer de cozinhar pratos à base de alimentos congelados, muito mais em conta. Francamente.
Sempre houve rico disposto a não parecer tão rico. Sempre foi uma minoria insignificante e sempre será. Em geral, são ricos mais intelectualizados, de fortuna mais antiga. Eles estão longe de comportar como se fossem de classe média, mas não ostentam tanto a sua riqueza como milionário árabe, oligarca russo, empresário comunista chinês e essa gente do agronegócio brasileiro que acha que São Paulo é igual a Nova York, com a vantagem de não ter de saber inglês.
Se rico está deixando de se comportar como rico, o jornalismo deveria explicar como é possível que a LVMH, o maior conglomerado de luxo do mundo, pertencente ao bilionário francês Bernard Arnault, tenha tido um lucro recorde de 84,7 bilhões de euros em 2024, apesar do contexto mundial difícil.
Aqui neste fim de mundo, o jornalismo teria de explicar também como é possível que se multipliquem em São Paulo, nos “bairros nobres” da cidade, lançamentos de prédios com apartamentos vendidos a R$ 40 mil o metro quadrado ou mais. Não é possível que jornalistas achem que apartamentos como esses serão decorados com móveis da Tok&Stok ou equipados com eletrodomésticos comprados no Magazine Luiza.
É intrínseco a gente rica mostrar a sua riqueza. Eram de ricos as joias exibidas nos museus de arte romana e medieval. Eram de ricos, principalmente, as casas com arquitetura, afrescos e mosaicos maravilhosos de Pompeia, na Itália, ou de Delos, na Grécia.
Vem sendo assim desde a aurora dos tempos, e o motivo é humano, demasiado humano, como resumido pelo ensaísta e analista de riscos libanês-americano Nassim Taleb, no livro A Cama de Procusto: “As pessoas o invejarão pelo seu sucesso, por sua riqueza, por sua inteligência, por sua aparência, por seu status — mas raramente por sua sabedoria”.
Outro aforismo de Nassim Taleb: “Você é rico se o dinheiro que você recusa tem um gosto melhor do que o dinheiro que você aceita”. O tal “subconsumo”, a modinha restrita que o jornalismo acha que é tendência geral, parece ter esse gosto para os seus adeptos. Mas eles voltarão ao velho normal no lançamento da próxima bolsa Hermès (e, por favor, pronuncie o “s” final do nome da marca).
Pensamento do Dia
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.
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