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Alhos & bugalhos
Escritor filiado ao
PSB contesta discurso de Marina
Adriano Benayon avalia que Marina está
destruindo o partido criado por Miguel Arraes e outros líderes.
O doutor em economia filiado ao PSB,
Adriano Benayon, divulgou, no artigo “Brasil. Como
Sobreviver?”, um contraponto às propostas da candidata pela
legenda à Presidência da República, Marina Silva. Para ele, a presidenciável
está subordinada aos interesses de banqueiros como o de sua conselheira
econômica, Neca Setúbal, herdeira do Banco Itaú e suas propostas estão
alinhadas à política pró-imperial.
Além disso,
Benayon acredita ser desonesto o discurso da pessebista favorável ao meio
ambiente e afirma que suas estratégias retardariam ou impediriam importantes
obras de infraestrutura no Brasil. No artigo abaixo, o economista compara ainda
as propostas de Marina Silva às do também candidato à Presidência da República,
Aécio Neves (PSDB).
Confira a íntegra do
texto:
Brasil.
Como Sobreviver?
As TVs e a grande mídia promovem
intensamente a candidata que surgiu com a morte do desaparecido na explosão.
Marina da Silva costuma ser apresentada como defensora do meio ambiente e como
diferente de políticos que têm levado o País à ruína financeira e estrutural,
como foram os casos, em especial, de Collor e de FHC.
2. Mas Marina não representa ambientalismo algum
honesto, nem qualquer outra coisa honesta. O que tem feito é, a serviço do
poder imperial anglo-americano, usar a preservação do meio ambiente como
pretexto para impedir – ou retardar e tornar absurdamente caras – muitas obras
de infraestrutura essenciais ao desenvolvimento do País.
3. Pior
ainda, a tirania do poder mundial, com a colaboração de seus agentes locais, já
ocupa enormes áreas, notadamente na região amazônica, para explorar não só a
biodiversidade, mas os fabulosos recursos do subsolo, verdadeiro delírio
mineral, na expressão do falecido Almirante Gama e Silva, profundo conhecedor
da região e, durante muitos anos, diretor do projeto RADAM.
4. Além da
pregação enganosa sobre o meio ambiente, o império vale-se de hipocrisia
semelhante em relação à pretensa proteção aos direitos dos indígenas, a fim de
apropriar-se de imensas áreas, que os três poderes do governo têm permitido
segregar do território nacional, pois brasileiro não entra mais nelas.
5. As ONGs
ditas ambientalistas, locais e estrangeiras, financiadas pela oligarquia
financeira britânica, como a Greenpeace e o WWF (World Wide Fund for Nature)
trabalham para quem as sustenta, não estando nem aí para o meio ambiente.
6. Isso é
fácil de notar, pois não dão sequer um pio contra a poluição dos mares,
produzida pelo cartel anglo-americano do petróleo: a mais terrível poluição que
sofre o planeta, pois os oceanos são a fonte principal do oxigênio e do
equilíbrio da Terra.
7. Marina
foi designada ministra do meio ambiente, em Nova York, quando Lula, antes de
sua posse, em janeiro de 2003, foi peitado por superbanqueiros, em reunião após
a qual anunciou suas duas primeiras nomeações: Meirelles para o BACEN e Marina
Silva para o MME.
8. Empossada
no MME, Marina, nomeou imediatamente secretário-geral do ministério o
presidente da Greenpeace, no Brasil.
9. Marina
foi dos poucos brasileiros presentes, quando o príncipe Charles reuniu, na
Amazônia, outros chefes de Estado da OTAN e caciques das terras que ele e
outros membros e colaboradores da oligarquia mundial já estão controlando por
meio de suas ONGs e organizações “religiosas”, como igreja anglicana, Conselho
Mundial das Igrejas etc.
10. Todos
deveriam saber que os carteis britânicos da mineração praticamente monopolizam
a extração dos minerais preciosos, e a maioria dos estratégicos, notadamente no
Brasil, na África, na Austrália e no Canadá.
11. Os menos
desavisados entenderam por que Marina desfilou em Londres, nas Olimpíadas de
2012, única brasileira a carregar a bandeira olímpica.
12. É
difícil inferir que o investimento da oligarquia do poder mundial em Marina da
Silva visa a assegurar o controle absoluto pelo império anglo-americano das
riquezas naturais do País?
13. Algo
mais notório: a mentora ostensiva da candidatura de Marina é a Sra. Neca
Setúbal, herdeira do Banco Itaú, o que tem maiores lucros no Brasil,
beneficiário, como os demais, das absurdas taxas de juros de que eles se cevam
desde os tempos de FHC, insuficientemente reduzidas nos governos do PT.
14. Não há
como tampouco ignorar as conexões do Itaú e de outros bancos locais com os do
eixo City de Londres e Wall Street de Nova York.
15. D.
Marina nem esconde desejar que o Banco Central fique ainda mais à vontade para
privilegiar os bancos a expensas do País, que já gasta 40% de suas receitas com
a dívida pública, sacrificando os investimentos em infraestrutura, saúde,
educação etc.
16. Contados
os juros e amortizações pagos em dinheiro e os liquidados com a emissão de
novos títulos, essa é despesa anual com a dívida pública, a qual, desse modo,
cresce sem parar (já passa de quatro trilhões de reais).
17. Ninguém
notou que Marina – além de regida pelo Itaú – já tem, para comandar sua
política uma equipe de economistas tão alinhada com a política pró-imperial
como a que teve o megaentreguista FHC, e como a de que se cercou Aécio Neves?
18. Como
assinalou Jânio de Freitas, Marina e Aécio se apresentam com programas
idênticos. Na realidade, é um só programa, o do alinhamento com tudo que tem
sido reclamado pela mídia imperial, tanto pela do exterior, como pela
doméstica.
19, Da
proposta de desativar o pré-sal – a qual fere mortalmente a Petrobrás, que ali
já investiu dezenas de bilhões de reais, e beneficia as empresas estrangeiras,
as únicas, no caso, a explorá-lo – até à substituição do MERCOSUL por acordos
bilaterais – como exige o governo dos EUA – Marina e o candidato do PSDB estão
numa corrida montando cavalos do mesmo proprietário, com blusas idênticas, diferenciadas
só por uma faixa.
20. Por
tudo, a figura de Marina antagoniza o pensamento do patrono do PSB, João
Mangabeira, e o de seu fundador, Miguel Arraes, cujas memórias estão sendo
rigorosamente afrontadas.
21. Não há,
portanto, como admitir que os militantes do PSB fiquem inertes vendo a sigla
tornar-se instrumento de interesses rapinadores das riquezas nacionais e
prestando-se a que oligarcas internos e externos se aproveitem do crédito que
os grandes nomes do Partido granjearam no coração de milhões de brasileiros de
todos os Estados.
22. Há, sim,
que recorrer a medidas apropriadas, previstas ou não, nos Estatutos do Partido,
para que este sobreviva e ajude o Brasil a sobreviver.
23. De fato,
estamos diante de um golpe de Estado perpetrado por meios aparentemente legais,
incluindo as eleições. Parafraseando o Barão de Itararé, há mais coisas no ar,
além da explosão de avião contratado por um candidato em campanha.
24. A coisa
começou quando políticos e parlamentares notoriamente alinhados com os interesses
da alta finança, e outros enrustidos, articularam a entrada de Marina na chapa
do PSB, acenando a Eduardo Campos com o potencial de votos e de grana que ela
traria.
25. Fazendo
luzir a mosca azul, a Rede o pegou como peixes de arrastão.
26. Alguém
viu a foto de Marina sorrindo no funeral do homem? Alguém notou que,
imediatamente após a notícia da morte dele, a grande mídia, em peso, dedicou
incessantemente o grosso de seus espaços à tarefa de exaltar D. Marina?
27. Os
golpes, intervenções armadas e outras interferências, por meio de corrupção,
praticadas a serviço da oligarquia financeira anglo-americana, em numerosos
países, inclusive o nosso, desde o Século XIX, deveriam alertar-nos para dar
mais importância a contar com bons serviços de informação e de defesa.
28. Golpes
de Estado podem ser dados através de parlamentos, poderes judiciários, além de
lances como os que estão em andamento. Agora, a moda adotada pelo império
anglo-americano, como se viu em Honduras e no Paraguai, na suposta primavera
árabe, na Ucrânia etc., é promover golpes de Estado, sem recorrer às forças
armadas, as quais, de resto, no Brasil, têm sido esvaziadas e enfraquecidas, a
partir dos governos dirigidos por Collor e FHC.
*Adriano Benayon é Doutor em
Economia pela Universidade de Hamburgo e autor do livro Globalização
versus Desenvolvimento.
Idosos internados podem ser acompanhados por
pessoas de qualquer sexo
Por unanimidade, a 5ª Turma do
TRF da 1ª Região manteve sentença de primeiro grau que determinou aos Hospitais
L. E. M. e C. M. F. (vinculado à S. C. M.), ambos em Itabuna/BA, que viabilizem
meios para que os pacientes maiores de 60 anos possam ser devidamente
acompanhados, fornecendo ao acompanhante acomodação e alimentação de acordo com
as normas do Sistema Único de Saúde (SUS).
O pedido foi feito pelo
Ministério Público Federal (MPF) em ação civil pública. Em primeira instância,
o requerimento foi julgado procedente, o que motivou a S. C. M. de Itabuna a
recorrer ao TRF1. Em sua defesa, a instituição sustenta ser uma entidade
filantrópica com o objetivo de prestar assistência hospitalar e social aos
enfermos, principalmente indigentes. Pondera que oferece atendimento hospitalar
de baixa complexidade aos munícipes de Itabuna e presta assistência de média e
alta complexidade aos cidadãos residentes nas regiões Sul e extremo Sul da
Bahia, sendo a única instituição do interior da Bahia credenciada pelo Ministério
da Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncologia.
A SCMI ainda argumenta que tem
proporcionado aos pacientes de idade igual ou superior a 60 anos o direito de
um acompanhante, contudo, a fim de preservar a intimidade dos pacientes,
salienta que “a única restrição feita em relação ao acompanhamento do idoso
quando internamento hospitalar diz respeito ao sexo, razão pela qual orienta as
pessoas no sentido de designar acompanhante do mesmo sexo do paciente
internado”. Dessa forma, a instituição busca o reconhecimento do procedimento
adotado para que os acompanhantes sejam do mesmo sexo do paciente.
O MPF apresentou contrarrazões às
alegações da SCMI. “É de clareza solar que a tese defendida pela apelante não
encontra respaldo jurídico. Primeiro porque a restrição não é estabelecida na
Portaria 280/99 do Ministério da Saúde. Segundo porque entender como quer a
recorrente significa evidente ofensa ao princípio da isonomia, pois os idosos
que não tiverem alguém do mesmo sexo para acompanhá-los na internação ficarão
privados do direito”, defende.
Decisão – Ao analisar o caso, a
5ª Turma entendeu que a sentença proferida pelo Juízo de primeiro grau merece
ser mantida. “A restrição pura e simples, em função do sexo, esvazia o direito
a acompanhante em grande parte dos casos de internados idosos, que com
frequência contam apenas com a assistência dos respectivos cônjuges em momentos
tais”, diz a decisão.
Entretanto, o Colegiado salientou
que o caso em questão requer uma solução conciliatória. “É imprópria uma ou
outra solução radical: impedir acompanhante de outro sexo ou liberar, sem
qualquer restrição, o acompanhamento independentemente do sexo. Adequada é uma
solução intermediária, que não restrinja o acompanhamento em função do sexo,
mas que, por outro lado, haja certos cuidados no sentido de preservar, na
medida do possível, a intimidade dos pacientes”, finaliza.
O relator do processo foi o
desembargador federal João Batista Moreira.
Processo nº
0001445-39.2006.4.01.3311
Fonte: Tribunal Regional Federal da 1ª Região (informação – Drª.
Neiva Souza)
“DILMA É A MELHOR OPÇÃO PARA O
POVO BRASILEIRO”, DIZ BOFF
Leonardo Boff, Dilma Rousseff e Marina Silva.
Filósofo, teólogo e
precursor da Teologia da Libertação, Leonardo Boff reafirmou seu posicionamento
político na eleição presidencial desse ano, em entrevista concedida na semana
passada ao Brasil 247. Ele votará pela reeleição da presidente Dilma Rousseff
(PT).
Segundo Leonardo
Boff, a presidente ainda é a melhor opção para o povo brasileiro. “Lula e Dilma
introduziram políticas republicanas, vale dizer, que têm as grandes maiorias em
seu foco. Importa consolidar estes avanços: Bolsa Família, Luz para todos,
Minha casa minha vida, crédito consignado, mais escolas técnicas e mais
universidades e correção do salário em 70% da inflação diminuindo em 17% a
desigualdade social. Quem fez isso com sucesso deve poder continuar a fazê-lo e
de forma mais profunda e abrangente. Dilma é ainda a melhor opção para esta
tarefa messiânica”, refletiu.
No Acre, Boff foi
professor da ex-ministra e presidenciável Marina Silva. Conforme o filósofo, “a
candidata pelo PSB representa uma volta ao velho e ao atrasado da política,
ligada aos bancos e ao sistema financeiro. Seu discurso de sustentabilidade se
tornou apenas retórico”.
Leia a entrevista
completa no Brasil 247.
A
Receita Federal, que abriga o Comitê Gestor do Simples Nacional, publicará na
próxima segunda-feira (8) a regulamentação da Lei n° 147, sancionada no início
de agosto e que ampliou a gama de atividades que podem optar pelo regime
diferenciado. Representantes do comitê gestor disseram à imprensa hoje (4) que
a regulamentação vai esclarecer pontos da lei e detalhar os procedimentos para
as empresas aderirem ao regime, que reduz a carga tributária e simplifica o
recolhimento.
“O
que [a regulamentação] traz é uma caracterização mais específica. Por exemplo,
um item na lei diz que imóveis próprios tributados pelo ISS [Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza] podem optar pelo Simples Nacional. A
regulamentação traz quais são esses imóveis próprios. Quadra de esporte, salão
de festas”, exemplificou Silas Santiago, secretário executivo do Comitê Gestor
do Simples. De acordo com Santiago, o Diário Oficial da União trará parte da regulamentação
da nova lei no início da próxima semana. Uma segunda parte ficou para ser
publicada até o fim do ano.
As
atividades incluídas pela legislação podem optar pelo Simples a partir de 1° de
janeiro de 2015. As alterações incluíram todo o setor de serviços, listando
atividades como fisioterapia, corretagem de seguros, serviço de transporte de
passageiros, medicina, medicina veterinária, odontologia, psicologia,
psicanálise, terapia ocupacional, perícia, leilão, auditoria, economia,
jornalismo, publicidade e outras. Também permitiram a adesão da indústria e
comércio atacadista de refrigerantes. Atualmente, somente o comércio varejista
tem a possibilidade de optar pelo Simples.
POR HOJE É SÓ...
PONTO FINAL
(REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)
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