aLHOS & BUGALHOS
COMEÇA A SEMANA DA PÁTRIA EM ITAJUÍPE
Começou nessa segunda-feira (01), as
comemorações da Semana da Pátria,em Itajuípe . Neste ano a semana tem como tema:
“A Literatura ADONIANA Desfila nas Ruas de Itajuípe”. A abertura aconteceu
nessa manhã de segunda-feira, 01, com a FAMUITA - Fanfarra Municipal de
Itajuípe e representações das escolas da rede pública de ensino, em frente ao
Paço Municipal. Às 08h30min aconteceu o hasteamento dos pavilhões nacional, Estadual
e Municipal. Em seguida a prefeita Gilka Borges Badaró, proferiu o discurso
alusivo a data magna do Brasil.
A programação segue durante a semana conforme
programação a seguir:
Data: 02 a 05/9,
Data: 02 a 05/9,
Atividades
alusivas ao tema: “A Literatura ADONIANA Desfila nas Ruas de Itajuípe”, na
rede escolar
Dia 05/9, sexta-feira
Às 16h00min
– Caminhada Cívica da Escola Veja a Vida.
Dia 7/9, domingo
Dia 7/9, domingo
Às 08h00min
horas – Hasteamento das Bandeiras.
Local
– Paço Municipal – Praça Adonias Filho
Às 09h00min
– Desfile Cívico com a participação de alunos das Escolas da Rede Municipal e
Escola Estadual Dr. Luis Viana Filho.
Encerramento:
Apresentação Da FAMUITA – Fanfarra Municipal de Itajuípe.
O
itajuipense Adonias Aguiar Filho nasceu em
Itajuípe, 27 de novembro de 1915 — e faleceu em Ilhéus, 2 de agosto de 1990)
foi um integralista, jornalista, crítico literário, ensaísta e romancista brasileiro, membro da Academia
Brasileira de Letras.
Vida
Filho de Adonias Aguiar e de Raquel Bastos de Aguiar.
Em 1936, dois anos após ter concluído seu curso secundário em Salvador,
mudou-se para o Rio de Janeiro,
na época capital do Brasil, onde retomou a carreira jornalística, iniciada em Salvador.
Colaborou com o jornal Correio da Manhã e atuou como crítico literário nos Cadernos da "Hora Presente", de São Paulo em 1937, no "A Manhã", nos anos de 1944 e 1945 além do
"Jornal de Letras" (1955 a 1960) e do "Diário de Notícias"
(1958 a 1960). Em São Paulo, colaborou também com o O Estado de S. Paulo e "Folha da Manhã".
Adonias
Filho, como escritor, buscou
inspiração para as suas obras de ficção na zona
cacaueira próxima a Ilhéus, interior da Bahia, local onde nasceu e passou sua
infância. Esse ambiente é notado logo no seu romance de estréia, "Os
servos da morte", publicado em 1946. No romance, aquela realidade serviu-lhe apenas
para recriar um mundo carregado de simbolismo, nos episódios e nos personagens,
encarnando um sentido trágico da vida e do mundo. Foi ligado ao grupo Festa.
Adonias
Filho (a esquerda) com os amigos Rachel de Queiroz (ao centro), e Gilberto Freyre (a direita).
A utilização de recursos altamente originais e requintados,
adaptados à violência interior de seus personagens, faz de Adonias Filho um
integrante do grupo de escritores que, a partir de 1945, a terceira fase do Modernismo, se
inclinaram para um retorno a certas disciplinas formais, preocupados em
realizar a sua obra, por um lado, mediante uma redução à pesquisa formal e de linguagem e, por outro, em ampliar sua significação do regional para o
universal. Seus romances e novelas serão sempre destaque na literatura de ficção brasileira contemporânea.
Faleceu sua fazenda Aliança, em Inema (sul da Bahia), logo
depois de perder sua amada esposa.
INDEPENDÊNCIA
DO BRASIL
A Independência do Brasil, comemorada em 7 de
setembro, foi um dos acontecimentos que mudou os rumos de nossa nação.
Vários eventos desencadearam a necessidade de ficar
independente de Portugal, portanto é importante entender a história desde o
começo:
A Família Real chega ao Brasil
Com a chegada da Família Real ao Brasil, começa a
se delinear uma nova condição econômica, pois, em 1808 com a abertura dos
portos, o Brasil deixava de ser colônia, atendendo assim aos interesses da
elite agrária brasileira. Apesar de ainda ser um momento inicial da história,
esse episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é considerada a
primeira medida formal em direção à independência.
Revolução Constitucionalista e Revolução Liberal do
Porto
É claro que os aristocratas portugueses não gostaram
nada dessa situação, pois perdiam cada vez mais espaço no cenário político,
assim, passam a alimentar um movimento de mudanças que culminou em uma
revolução constitucionalista em Portugal.
A Revolução Liberal do Porto foi outro movimento
marcante da época que tinha como objetivo reestruturar a soberania política
portuguesa por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei e
reconduziria o Brasil novamente à condição de colônia.
Decorrente desse movimento os revolucionários
lusitanos formaram uma espécie de Assembleia Nacional que ganhou o nome de
“Cortes” que tem como protagonistas as principais figuras políticas lusitanas
exigindo que o rei Dom João VI retornasse à terra natal para e legitimasse as
transformações políticas em andamento.
Temendo perder sua autoridade real, D. João saiu do
Brasil em 1821 e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do
Brasil.
Príncipe Regente e novas diretrizes
Durante um tempo, D. Pedro seguiu ordens da
corte portuguesa, mas acabou percebendo que as leis vindas de Portugal
pretendiam transformar o Brasil novamente em uma simples colônia.
Então pouco depois que assumiu, Dom Pedro I passou a tomar medidas em favor da população e começou a ganhar prestígio. Suas primeiras medidas foram baixar os impostos e equipar as autoridades militares nacionais às lusitanas. Inicia-se um dos momentos mais conturbados desse período, pois essas ações desagradaram muito as Cortes de Portugal que exigiram que o príncipe retornasse para Portugal e entregasse o Brasil ao controle de uma junta administrativa formada pelas Cortes. No Brasil, os defensores da independência iniciaram uma campanha pedindo que o príncipe regente permanecesse em nossa terra.
A pressão portuguesa despertou a elite econômica brasileira para o risco que de um novo domínio e o retorno ao estado de colônia. Assim, os grandes fazendeiros e comerciantes passaram a defender a ascensão política de Dom Pedro I e incentivá-lo a ser líder da independência brasileira.
No final de 1821, quando as pressões das Cortes
atingiram seu auge, os defensores da independência organizaram um grande
abaixo-assinado solicitando a permanência e Dom Pedro no Brasil.
Neste contexto e atendendo a demonstração de apoio,
no dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro recebeu um abaixo-assinado pedindo-lhe
que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: "Como é para o bem
de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico". Dom Pedro I
reafirmou sua permanência no cenário político brasileiro e atendeu aos interesses
dos ricos fazendeiros brasileiros e esse dia passou a ser conhecido em nossa
história como o Dia do Fico.
Finalmente a Independência!
Dom Pedro I logo teve a iniciativa de incorporar
figuras políticas brasileiras que eram a favor da independência aos quadros administrativos
de seu governo. Ele também decretou que nenhuma ordem vinda de Portugal poderia
ser adotada sem sua autorização prévia.
Foi justamente essa medida que tornou sua relação
política com as Cortes praticamente insustentável e, em uma última tentativa, a
assembleia lusitana enviou um novo documento para o Brasil exigindo o retorno
do príncipe para Portugal sob a ameaça de invasão militar, caso a exigência não
fosse imediatamente cumprida.
Ao tomar conhecimento do documento, Dom Pedro I fez
uma declaração oficial afirmando assim seu acordo com os brasileiros. Declarou
a independência do país no dia 7 de setembro de 1822, às margens do rio
Ipiranga, em São Paulo.
Nos meses seguintes, os brasileiros venceram
facilmente o ataque das tropas portuguesas, com apoio inglês. Em pouco tempo,
vários países da América, que já haviam se libertado do domínio europeu,
apoiaram oficialmente nossa independência.
D. Pedro tornou-se o primeiro imperador do Brasil,
com o título de D. Pedro I.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.
O Brasil passou a ser uma monarquia, uma forma de governo em que os poderes são exercidos pelo imperador ou rei.
Curiosidade
Um dos primeiros a reconhecer o Brasil como uma
nação foram os Estados Unidos. O reconhecimento de Portugal só veio em 1825, em
troca de uma indenização de 2 milhões de libras.
POR HOJE É SÓ... |
(REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)
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