alhos & bugalhos
Cotef deixa de atender pelo SUS
O
Hospital Cotef de Itabuna, unidade de atendimento ortopédico e de
fisioterapia, anunciou a suspensão do atendimento pelo SUS na última
terça-feira (2). Na faixa ficou bem explicito o motivo: “Redução de cotas
pelo Município”. A problemática da Saúde Pública itabunense ocorre há muitos
anos, porém, no governo Vane, a situação se agravou, mesmo com o anunciado da
verba liberada pelo estado da Plena, valor de milhões mensal. Os motivos da
redução das cotas para o público ainda não esclarecida, mas a população já
sente na pele, talvez até na alma, se me entendem. Os postos já sofrem com
filas ainda maiores, clinicas anunciando o fechamento. A Cotef é uma das
únicas unidades especializada em atendimento de qualquer natureza que tenha
ligações com os ossos, é lá que, pessoas de qualquer idade quando quebram a
perna, braço ou outra parte de corpo se trata e recupera. Digo o povão, a
massa, com a suspensão do atendimento, o que vai acontecer com a população
carente não portadora de um plano de saúde? Talvez, os nossos governantes
devem pensar que, devemos voltar ao passado muto distante: “Colar ossos com
remédios naturais”. (Diário da Bahia)
JORNAL É CONDENADO A INDENIZAR JUIZ DE ITABUNA
Bandeira: indenizado em
R$ 70 mil.
O
jornal A Tarde foi condenado em primeiro instância
a indenizar em R$ 70 mil, por danos morais, o juiz da Vara da Infância e
Juventude de Itabuna, Marcos Bandeira. A condenação se refere a matéria sobre
a transferência, de Itabuna para Salvador, de adolescentes infratores de 13 a
17 anos, algemados, na carroceria de uma caminhonete da Polícia Civil, fato
ocorrido em setembro de 2008. A publicação informava que o juiz teria
autorizado o transporte dos jovens.
A
sentença é da juíza da 8ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo, Cíveis e
Comercias de Salvador, Rita de Cássia Ramos de Carvalho. O jornal
publicou a matéria ouvindo a defensora pública de Salvador, Maria Carmem
Albuquerque, que acusou o juiz. Bandeira disse não ter autorizado nem
permitido a transferência. À época, ele e estava em Salvador para acompanhar
a filha Daniele, vítima de grave acidente de carro.
A
juíza condenou o jornal por entender que a publicação “exorbitou o interesse
público” ao não averiguar a notícia. A defensora pública Maria Carmem, que
acusou o magistrado, já havia sido condenada a indenizá-lo em 40 salários
mínimos, dos quais R$ 14 mil já pagos. O jornal também foi condenado a
publicar a sentença, de 10 laudas e a dar igual destaque ao da matéria da
época. A decisão ainda cabe recurso. -
Empresários baianos querem a volta do horário de verão
Marcado para ter início em 19
outubro, mantendo o relógio adiantado em uma hora até o dia 15 de fevereiro,
só nos estados participantes, o horário de verão está sendo requisitado para
a Bahia pela ala empresarial de hotéis, restaurantes e bares. Por meio de uma
carta enviada ao ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, a Federação
Baiana de Hospedagem e Alimentação iniciou uma campanha de apoio à medida na
Bahia, defendendo a tese de que a ação pode trazer bons frutos para a
economia do estado. O documento também foi remetido ao governador Jaques
Wagner e ao Senado federal, mas nenhuma resposta oficial foi emitida sobre o
assunto. O presidente da Febha, Silvio Pessoa, defende que, embora cause
estranhamento no início da adequação, para a economia, o horário de verão é
viável em várias vertentes, inclusive para o fluxo econômico do estado em que
é adotado. “A Bahia ficar de fora é prejudicial não só no faturamento do
nosso setor, mas também para os setores bancário, das companhias aéreas, sem
contar a parte mais importante, a da economia energética”, destacou Pessoa.
Além de solicitar a aplicação do horário da Bahia, ele também sugere o
alargamento do período para seis meses, como acontece em outros países.
Atualmente, regiões da Europa, Ásia e América do Norte adotam o horário como
forma de aproveitar mais a luminosidade do sol. Na Bahia, há alguns anos, a
medida foi banida sob a justificativa de não apresentar grande aproveitamento
de energia, como em outros estados.
TCU alerta sobre nova lei de licitações
A
nova versão da Lei de Licitações e Contratos (8.666/93), em trâmite no
Congresso, traz mudanças que podem enfraquecer a atuação dos Tribunais de
Contas, abrindo ainda mais a brecha para desvios de recursos públicos.
Este
é um dos temas do V Congresso Nacional Auditar, que acontece em Brasília neta
quinta e sexta-feira. O evento é organizado pela União dos Auditores Federais
de Controle Externo (AUDITAR).
O
debate terá especialistas no tema, como o ex-presidente do Supremo Tribunal
Federal, Ayres Britto, o atual presidente do TCU Augusto Nardes e o
vice-presidente do TCU, Aroldo Cedraz.
Além
das alterações na Lei 8.666/93, o evento prevê uma análise da
responsabilidade dos Auditores no processo de indução de melhorias para a
administração pública e na oferta de bens e serviços de qualidade à
população.
A
auditar considera que os procedimentos para indicação e escolha de Ministros
do TCU, estabelecidos por decreto legislativo há mais de 20 anos, precisam
ser reexaminados para seu aperfeiçoamento democrático.
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POR HOJE É SÓ...
PONTO FINAL
(REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)
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