alhos & bugalhos
Piso salarial para professores é aprovado e válido em todo o Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei, na terça-feira, 14, que garante o piso salarial de profissionais do magistério público da educação básica aos professores contratados por tempo determinado. A proposta será enviada ao Senado.
De autoria do deputado Rafael Brito (MDB-AL), o Projeto de Lei 672/25 foi aprovado na forma do substitutivo da deputada Carol Dartora (PT-PR), relatora de Plenário. O piso salarial do magistério é de R$ 4.867,77.
Tudo sobre Política em primeira mão!
Com a redação proposta, o piso será aplicável aos profissionais do magistério público da educação básica contratados por tempo determinado e com a formação mínima determinada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Segundo a lei modificada, que garante o piso, ele vale inclusive para os que exerçam atividades de suporte pedagógico à docência, como direção ou administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação educacionais.
Carol Dartora afirma que a maioria dos estados já paga o piso a professores temporários, usando o Fundeb como principal fonte de custeio dessa despesa. "O projeto não implica em criação de nova despesa ou transferência indevida de encargos aos entes federativos", declarou.
Tema na Justiça
O Supremo Tribunal Federal (STF) também analisa a aplicabilidade do piso salarial para profissionais do magistério temporários por meio do julgamento de um recurso extraordinário do governo de Pernambuco contra decisão do Tribunal de Justiça daquele estado que concedia a uma professora o direito a receber o piso.
O recurso será julgado com repercussão geral, ou seja, por haver grande número de processos da mesma natureza, a decisão será aplicada a todos os casos.
BAHIA DEVE FECHAR O ANO DE 2025 COM SAFRA RECORDE DE GRÃOS
A produção baiana de cereais, oleaginosas e leguminosas deve fechar o ano com 12,8 milhões de toneladas, o que representa aumento de 12,3%, em relação a safra de 2024, de acordo com estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área plantada dos grãos está estimada em 3,65 milhões de hectares, crescimento de 2,8% em relação ao ano passado.
O volume de soja colhido está estimado em 8,61 milhões de toneladas, aumento de 14,3% sobre o verificado em 2024. A área plantada com a oleaginosa no estado é de cerca de 2,14 milhões de hectares. O rendimento médio de 4,0 toneladas/ha tem relevância nesse desempenho positivo, com alta de 8,3% em relação à safra anterior.
As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, devem alcançar 2,69 milhões de toneladas, alta de 16,3% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 2,4% em relação à estimativa da safra anterior de 605 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 1,93 milhão de toneladas, 24,6% acima do que foi observado em 2024. Já para a segunda safra é esperado um recuo de 0,5% em relação à colheita anterior, com expectativa de 763 mil toneladas.
ALGODÃO, FEIJÃO E CAFÉ
Outro importante produto da safra baiana, o algodão (caroço e pluma), tem produção estimada em 1,79 milhão de toneladas, o que representa aumento de 1,4% em relação ao ano de 2024. A estimativa evidencia que a Bahia se mantém como o maior produtor da Região Nordeste e o segundo maior do Brasil, responsável por 18,3% da safra nacional, atrás apenas do Mato Grosso (73% da safra nacional). A área plantada com a fibra aumentou 5,3%, alcançando 400 mil ha em relação à safra de 2024.
Para a lavoura do feijão, a estimativa é de uma safra menor em 20,2%, em relação a 2024, totalizando 177 mil toneladas. O levantamento tem estimativa de 360 mil ha plantados, 5,3% menor que a safra anterior. A primeira safra da leguminosa (86 mil toneladas) foi 37,0% inferior à de 2024, e a estimativa da segunda safra (91 mil toneladas) prevê uma variação positiva de 6,7% na mesma base de comparação.
Em relação ao café, está prevista a colheita de 262 mil toneladas em 2025, 5,1% acima do observado no ano anterior. A safra do tipo arábica foi de 89 mil toneladas, com variação anual de -14,6%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora foi de 173 mil toneladas, 19,3% acima da colheita do ano anterior.
Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estima a produção de 6,24 milhões de toneladas, um crescimento de 12,6% em relação à safra de 2024. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou em 119 mil toneladas, apontando um avanço de 7,0% na comparação com a produção do ano anterior.
Na fruticultura, destacam-se as estimativas das lavouras de banana (906 mil toneladas), laranja (632 mil toneladas) e uva (102 mil toneladas), que registraram, respectivamente, variações de 4,8%, 0,3% e 84,4% em relação à safra anterior.
O levantamento ainda indica uma produção de 907 mil toneladas de mandioca, 14,7% a mais que a de 2024. A produção de batata-inglesa, estimada em 340 mil toneladas, indica acréscimo de 1,7%; e a do tomate, estimada em 183 mil toneladas, aponta queda de 48,4% na comparação com a do ano anterior. Fonte: Pimenta Blog
INSCRIÇÕES PARA VAGAS REMANESCENTES DO FIES COMEÇAM DIA 23
Ministério da Educação (MEC) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (15) edital do processo seletivo de ocupação das vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referente ao segundo semestre de 2025. As inscrições serão feitas pela internet, no período de 23 a 30 deste mês de outubro, por meio da página do programa, disponível no Portal Acesso Único.
O resultado da chamada única será divulgado no dia 4 de novembro. Nos dias 5 e 6 de novembro, os pré-selecionados na chamada única devem validar as informações declaradas na inscrição na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição de ensino superior.
Depois da validação das informações, será a vez da validação das informações no banco. O prazo para essa última validação é de até dez dias, contados a partir do terceiro dia útil, logo após a data da primeira validação, realizada na instituição de ensino para a qual o estudante foi pré-selecionado.
Quem não for pré-selecionado na chamada única será incluído automaticamente na lista de espera, cuja convocação ocorrerá no período de 13 a 28 de novembro de 2025.
Metade das vagas (50%) será reservada para candidatos com renda familiar per capita de até meio salário mínimo, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) com registro atualizado. Esses estudantes poderão solicitar financiamento de até 100% dos encargos educacionais.
Podem se inscrever os candidatos que participaram de uma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, e obtiveram média aritmética das notas nas cinco provas igual ou superior a 450 pontos. Não devem ter zerado a redação, precisam possuir renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.
Persona do Dia
Dia De
Santo do Dia
Pensamento do Dia
Casos e Causos
Morte de Luís Eduardo, o grande abalo na vida de ACM
A morte de Luís Eduardo Magalhães, o filho que Antonio Carlos Magalhães preparava para sucedê-lo na política da Bahia, foi o grande abalo na vida do senador. Luís Eduardo morreu em 21 de abril de 1998 de ataque cardíaco, aos 43 anos, em Brasília, quando costurava acordos políticos para disputar o governo baiano. ACM, à época presidente do Senado, demorou a voltar a Brasília e só aos poucos retornou à luta política.
- O Luís Eduardo era a minha luz - costumava dizer em Plenário. Vinte e um meses depois, ACM foi reeleito presidente do Senado.
Até Antonio Carlos reconhecia que seu filho atuava de forma bem diferente na política. A jornalista Maria Inês Nassif escreveu que Luís Eduardo tinha "um estilo oposto ao do coronel da Bahia. Era afável, vestia-se com esmero, tinha formação cosmopolita e transitava com muita desenvoltura junto à oposição nacional". Ao contrário, o pai era dado a rompantes, acrescentou.
Luís Eduardo tinha elevadas chances de se tornar governador da Bahia e era um nome citado pelo PFL para disputar a Presidência da República para suceder Fernando Henrique Cardoso. FHC, aliás, o tinha como amigo e interrompeu uma viagem à Espanha para participar das homenagens de despedida a Luís Eduardo.
Maria Inês Nassif afirma que foi Luiz Eduardo "quem garantiu a eleição do pai para a presidência do Senado, em 1996". Observa ainda que o filho mediava as relações do pai com o presidente Fernando Henrique.
Pai e filho viveram no Congresso momentos de glória em 1997 - Luís Eduardo presidiaCâmara dos Deputados e ACM o Senado. Em meados de 1997 os dois posaram sorridentes no Plenário do Senado, que acabara de aprovar a privatização da Cia. Vale do Rio Doce, depois de meses de embates com as oposições e com setores do PMDB. Luís Eduardo era tido como um "liberal moderno" em assuntos econômicos.
Já ACM se definia apenas como "um liberal". Osdois atuaram decisivamente para a aprovação do programa de privatização de FHC e da quebra do monopólio da Petrobras na extração de petróleo. Fonte: Agência Senado
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”

Nenhum comentário:
Postar um comentário