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Leitura do Dia
Inédito: Cacauicultor
ganha anulação definitiva das dívidas
Os produtores serão indenizados
financeiramente por toda produção que perderam, em decorrência da praga - Foto:
Mercado do Cacau
Pela primeira vez,
o Tribunal de Justiça da Bahia anulou em definitivo débitos de cacauicultores
do sul da Bahia, contraído após a praga da vassoura de bruxa. José Augusto
Novais e Silva e sua esposa Eloysa Cabral Novais obtiveram ganho de causa em
decisão que não cabe mais recurso.
De acordo com o
advogado Rogério Brandão, que, juntamente com o advogado Márcio de Souza
Magalhães defenderam a causa, este é um feito inédito: "O Tribunal de
Justiça da Bahia já deu igual decisão em diversos processos movidos por
cacauicultores contra o Banco do Brasil, sendo, no entanto, a primeira vez que
a decisão será objeto de Execução contra o agora devedor Banco do Brasil, numa
justa, necessária e nunca tarde troca de posições, saindo os cacauicultores
da condição de devedores para a de credores, colocando o Banco na condição de
devedor, réu e executado", informou Brandão.
Através de
julgamento de Apelação (Processo
0000441-75.2005.8.05.0103), a Quarta Câmara Cível do Tribunal de
Justiça da Bahia decidiu por dar razão aos cacauicultores tornando
insubsistentes os contratos firmados para financiamento do Plano de Recuperação
da Lavoura Cacaueira Bahiana - PRLCB, e inexistente a dívida oriunda dos
respectivos negócios jurídicos, condenando, ainda, o Banco do Brasil ao
pagamento de indenização por danos morais e por danos materiais, estes a serem
apurados por arbitramento em processo de liquidação.
Ainda, conforme
Brandão, com a decisão judicial, o Banco do Brasil além de, pagar
indenização aos cacauicultores por danos morais e materiais, deverá
restabelecer o crédito positivando os seus respectivos nomes junto aos órgãos
credores, anular toda a dívida, liberar as propriedades, e indenizar
financeiramente por toda produção que perderam, em decorrência da praga.
"É sem dúvida
uma vitória definitiva da cacauicultura baiana, e um alento e renovo aos que,
ainda estão esperando por uma decisão judicial. Assim, acreditamos que este é mais
um incentivo para a permanência da cultura no estado", concluiu Brandão.
Fonte: Mercado do Cacau
VOU BATER O MARTELO...
PONTO FINAL. (REDAÇÃO:
O BOLSO DO ALFAIATE)
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