alhos & bugalhos
Leitura do Dia
Interpol alerta para risco de ataques cibernéticos amanhã
Investigações da Interpol
mostram possibilidade de ataques cibernéticos e badernas em massa amanhã no
Rio. A atuação estaria sendo promovida pelos Black Blocs e Anonymous. É que o
dia 5 de novembro é data comemorativa pelos anarquistas. A data de amanhã é
comemorativa para os anarquistas, pois marca o fracasso de Guy Fawkes, no chamado
Dia da Pólvora de 1605, em explodir a Casa do Parlamento, em Londres. Uma
máscara que leva seu rosto estilizado – que tomou destaque em V de Vingança --
foi adotada pelos protestantes do “Anonymous” e “Occupy Wall Street” como um
símbolo universal contra a tirania. (Ancelmo Gois)
Prefeitura administra terminal rodoviário de Canavieiras
O prefeito de Canavieiras,
Almir Melo, assinou sexta-feira (1°), o Contrato de Cessão de Uso do Terminal
Rodoviário de Canavieiras. A transferência da administração foi efetivada com a
presença do representante da Agerba, o engenheiro e advogado Luiz Henrique
Casais. De acordo com o documento firmado entre o diretor-executivo da Agerba,
Eduardo Harold Mesquita e o prefeito Almir Melo, a transferência da
administração do Terminal Rodoviário de Canavieiras para o Município é pelo
prazo de cinco anos, prorrogáveis. Informa o prefeito, que a partir de agora
vão ser elaborados critérios de trabalho dos concessionários dos serviços, a
exemplo dos táxis, bem como realizado estudos para a implantação de uma linha
de ônibus urbano. O terminal rodoviário também vai passar por uma urbanização
completa, com a realização de obras que facilitem o embarque, desembarque e o
acesso aos táxis e carros particulares. Entre as obras a serem executadas estão
a ampliação da cobertura, para evitar que as chuvas molhem os passageiros, e a
ampliação do estacionamento de veículos particulares. O terminal rodoviário de
Canavieiras recebe ônibus intermunicipais e interestaduais, fluxo que aumenta
bastante durante o período de verão.
Marighella ganha homenagem no local
onde foi assassinado há 44 anos
Agência Brasil – A Comissão da Verdade do
Estado de São Paulo Rubens Paiva e a viúva de Carlos Marighella, Clara Charf,
fizeram hoje (4) um ato na Alameda Casa Branca, na região da Avenida Paulista,
para lembrar a data do assassinato do militante, ocorrido nessa rua há 44 anos,
durante uma emboscada da polícia. De acordo com a versão oficial, Marighella
foi morto em um tiroteio entre agentes policiais do Departamento de Ordem
Política e Social (Dops) de São Paulo e membros da Ação Libertadora Nacional
(ALN), organização que liderava.
De acordo com
Clara Charf, o importante da homenagem é marcar uma posição perante a história,
porque muitas pessoas não sabem que Marighella foi morto naquela rua, em 4 de
novembro de 1969. “Ele veio se encontrar com os padres [frades dominicanos que
simpatizavam com a causa] porque queria que ajudassem a tirar os perseguidos
políticos do país pela fronteira. A polícia montou todo um esquema e
transformou essa rua em um horror. Ele entrou de peito aberto como sempre, sem
saber que aquilo tudo o que havia na rua era apenas um cenário”.
Clara Charf
assinalou ainda que há uma coisa nova no cenário político brasileiro, com o
surgimento de novos movimentos políticos que estão levantando bandeiras e
chamando a atenção para as injustiças da sociedade. “Ninguém pode ficar de
braços cruzados achando que vivemos em uma democracia e que está tudo no
bem-bom. Não é nada disso, existe um regime, claro que comparando hoje com a
democracia que nós conquistamos com o que era no passado, está muito diferente,
mas as bandeiras continuam de pé, apesar de se ter conquistado muito”.
O presidente
da Comissão da Verdade do Estado de São Paulo Rubens Paiva, Adriano Diogo,
ressaltou que Marighella foi um grande vulto da história que pode ser comparado
a personalidades da humanidade que influenciaram a sociedade. “No Brasil, se
Marighella não tivesse sido morto, teria a importância de diversos personagens
que foram marco na história da civilização e organização dos povos”.
Membro do
Comitê Paulista pela Verdade e Justiça e do Fórum de Ex-Presos Políticos e
Perseguidos do Estado de São Paulo, Clóvis de Castro destacou que a homenagem
ao militante é justa porque é importante lembrar sempre das pessoas que lutaram
pela democracia. “Nesta data e neste local, onde há 44 anos Marighella foi
assassinado, nós homenageamos todos os combatentes que participaram da luta
contra a ditadura militar”.
Gregório Gomes
da Silva, filho de Virgílio Gomes da Silva, desaparecido durante a ditadura,
disse que o dia 4 de novembro está se tornando um marco nas homenagens à
resistência da juventude nas décadas de 60 e 70, durante a ditadura, e à
retomada da democracia do Brasil. “No contexto em que está a sociedade
atualmente, esta data também se torna um marco de reencontro e reforço dos
compromissos que eles firmaram no passado e nós reassumimos agora”.
Laura Petit da
Silva, irmã de três desaparecidos, e representante da Comissão de Familiares de
Mortos e Desaparecidos Políticos, disse que homenagens como a feita hoje servem
para manter viva a memória de pessoas consideradas heróis na luta pela
democracia. “Não só [preservar] a memória, mas buscar a verdade e a justiça.
Marighella serve como exemplo para as novas gerações, para que esses fatos nunca
mais ocorram”.
VOU BATER O MARTELO...
PONTO
FINAL. (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)
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