É isso aí

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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

A UTOPIA CANAVIEIRENSE

A UTOPIA CANAVIEIRENSE
WalmirRosárioWalmir Rosário*
Segundo os historiadores, há utopias sonhadas e utopias tentadas. Umas assumem o papel político enquanto outras o religioso. Algumas são apenas sonhos de filósofos, que jamais saem dos livros. Já a Maçonaria abrange as duas, pois é uma utopia filosófica e uma tentativa de implantá-la na prática. Por isso, tem envolvimentos com a política e ainda é confundida com a religião.
A utopia prega um modo de vida universal – como na Maçonaria – com a finalidade de redimir o homem pecador e formar uma verdadeira fraternidade, em que o profano possa conviver com o religioso. Para isso, são escolhidos no meio social indivíduos de elite moral, no sentido de prepará-los para servir de alicerce para essa sociedade, seja nos aspectos espirituais ou interesses mundanos. Mas como é possível fazer isso numa sociedade múltipla, diversa? Veremos com a história de nossa cidade:
Para Canavieiras convergiram todos os povos, diferentes etnias. Cada um em busca de novas oportunidades. A data mais precisa desta invasão é o ano da era vulgar de 1882, quando foi noticiada mundo afora a descoberta de diamantes no Córrego do Salobro, terras da Vila Imperial de Canavieiras.
Brasileiros e estrangeiros de várias nacionalidades aqui aportaram em navios e canoas – até mesmo em lombo de burros. Entre os nativos, a grande maioria da Chapada Diamantina, com a única preocupação de “bamburrar”, ficar rico e poderoso faiscando os famosos diamantes das fraldas da Serra da Onça.
Sozinhos ou com as famílias, vieram de toda as partes do mundo para desbravar as matas, vasculharem os rios e córregos. Até mesmo uma empresa francesa investiu pesado na importação de equipamentos para esvaziar a Lagoa Dourada, onde acreditava-se ser um depósito fervilhante dessas pedras preciosas. Apesar das motobombas trabalharem dia e noite todo o esforço foi em vão e quanto mais tiravam, mais água ajuntava.
Como gente atrai gente – por ser o homem um animal gregário –, uma leva de mascates deixou de preambular de povoamento em povoamento para se aqui se estabelecer. Comércios de todos os tipos foram abertos, desde os armazéns de secos e molhados, com produtos para a subsistência e o trabalho, quanto para o luxo e o divertimento, uma praxe para os padrões da época.
Como bem nos narra o livro “Canavieiras – Terra Mater do Cacau”, de autoria dos professores Durval Filho e Aurélio Schommer, no capítulo “Todos Diferentes, Todos Iguais”, aqui se misturaram europeus, africanos, asiáticos, indígenas e os já brasileiros, numa grande miscigenação. Aos poucos, os nomes estrangeiros foram se associando aos locais, formando a população que hoje conhecemos.
Essa mudança na cor da pele também influenciou os costumes, a maneira de agir e de falar, deixando para trás usos e costumes tradicionais. A herança cultural nem sempre era conservada, ou pouco preservada em raros momentos do recesso do lar. Agora, tudo girava sobre o fazer fortuna em Canavieiras, conforme a pretensão de cada um que para aqui se deslocou com essa finalidade.
Como os diamantes não afloraram a contento e conforme as notícias contadas mundo afora, os garimpeiros – cristãos novos ou por profissão – foram obrigados a deixar a Serra da Onça e seus arredores para se dedicarem a novos ofícios, com pouquíssimas defecções. Agora o novo “eldorado” era a fortuna que poderia ser feita com os frutos cor de ouro que por aqui se multiplicavam nas roças de cacau.
Àquela época, o cacau não era exatamente uma novidade, pois aqui foi introduzido nas margens do Rio Pardo, na Fazenda Cubículo, por Antônio Dias Ribeiro, com as sementes trazidas pelo franco-suíço Louis Frederic Warneaux da longínqua região amazônica, mais exatamente do Pará, no ano de 1746. Com o mercado internacional em alta, o cacau ganha prestígio e os atores de sua cadeia produtiva: dinheiro.
E a Vila Imperial de Canavieiras continua vivenciar uma nova fase de progresso. Tanto isso é verdade, que por seu visível crescimento – na sede e nos povoados – a luta dos seus moradores era sair da condição de vila para se transformar na cidade de Canavieiras, tida e havida como a “Princesinha do Sul. Finalmente, em 25 de maio de 1891, o sonho se tornou realidade.
Mas e o que tem a ver essa história de Canavieiras com a Maçonaria? Tudo! Pois se confundem em todos os momentos. Canavieiras e a Loja Maçônica União e Caridade estão umbilicalmente ligadas. Então, vejamos que não são meras coincidências essas datas: em 17 de fevereiro de 1890, o governador Manoel Victorino Pereira nomeia o médico Antônio Salustiano Viana o primeiro intendente de Canavieiras. Em 27 de dezembro do mesmo ano de 1890, é lançada a pedra fundamental da Loja União e Caridade.
Em 25 de maio de 1891, o governador do Estado da Bahia, José Gonçalves da Silva, eleva a Vila Imperial de Canavieiras à condição de cidade. Meses depois, em 17 de agosto de 1891, foi concedida à Loja Maçônica União e Caridade a Carta Constitutiva – ou Patente – que confere à Loja o direito de funcionar como Regular, filiada ao Grande Oriente do Brasil (GOB), da qual saiu em 24 de junho de 1954, para se filiar à Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (Gleb).
Acima, nos referimos a Antônio Salustiano Viana, primeiro intendente de Canavieiras. Pois foi essa mesma personalidade integrante dos Maçons Regulares a fundar a Loja Maçônica União e Caridade e o seu terceiro Venerável Mestre. Aqui faço uma ligação com o início desta peça de arquitetura, demonstrando como a utopia é uma “filosofia” (termo ainda controverso como sinônimo) recorrente e necessária à Maçonaria na formação de um mundo melhor.
Para a Maçonaria, a utopia surge como uma sociedade dentro da própria sociedade, dela extraída por um processo seletivo que pode variar no tempo e no espaço. De simples ideia passa a ser uma prática de vida, na qual o homem sente que pelo exercício de uma disciplina mental, orientada por uma ação divina, pode se viver melhor. É daí que nasce a ética (princípios) e a moral (conduta) como forma de educação do espírito para a construção efetiva de um reino de harmonia, paz e bem-estar.
Para finalizar, a utopia maçônica, à época, fez de Canavieiras uma cidade melhor para se viver – mesmo com a diversidade, ou como diz o livro: “Todos Diferentes, Todos Iguais”, em harmonia, com a prática da ordem e da justiça. E o livro “Canavieiras – Terra Mater do Cacau” nos conta histórias de uma história da vida de nossa cidade, na qual a Loja União e Caridade teve participação ativa na formação de uma comunidade mais justa.
*Radialista, jornalista e advogado (M:. M:.)
Publicado originalmente no site www.costasulfm.com.br

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

alhos & bugalhos

Legislativo itajuipense reivindica melhorias

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Através de pedidos de providencias, indicações os vereadores presente na sessão ordinária realizada na manhã de ontem reivindicaram melhorias por parte da administração Municipal, do governo do Estado e da União em pró da comunidade itajuipense.


O presidente da Câmara Municipal, vereador Gean Siva, através  dos pedidos de providências nºs 90 e 91, reivindicou melhorias nas estradas vicinais nos trechos compreendidos entre o distrito de União Queimada ao distrito ilheense de Pimenteiras, Ilha das Flores, Catongo, BA 2 e Nova Vida como também melhorias nas Escolas do Campo, as reivinvicações também foram endereçadas através de indicação aos deputados Nelson Peregrino (federal) e Zé Neto (estadual).

Outra indicação reivindica aos deputados e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Social – CAR a limpeza do lago Antonio Salustiano Santos.

O vereador Ivan Júnior reivindicou a construção de uma praça de lazer e de uma quadra poliesportiva no Bairro Santa Edwirgens, Ivan Júnior, também solicitou ao governo do estado a construção de uma ponte/passarela sobre o Rio Almada que interligara o centro da cidade ao Bairro Acácio Almeida, oura indicação apresentada reivindica ao governo do Estado e Federal a construção de casas populares no município.

A vereadora Lusiane Maia, solicitou a instalação de saneamento básico nos bairros Acácio Ameida, Coraçao de Jesus e Beira Rio e do esgotamento sanitário do Distrito do Sequeiro Grande.

Presidente do TJBa receberá titulo de Cidadã Itajuipense
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A Desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia – TJBa, recebera no próximo dia 6 de setembro o Titulo de Cidadã Itajuipense, outorgado pela Câmara Municipal de Itajuípe através do Decreto Legislativo nº 02, aprovado por unanimidade na sessão ordinária realizada na sessão de ontem.

A desembargadora Maria do Socorro, nascida na vizinha cidade de Coaraci graduou em Direito em 1978, pela Universidade Católica de Salvador, ingressou na magistratura em 1998, atuando nas comarcas de Conceição de Almeida Cruz das Almas e Castro Alves, foi nomeada desembargadora em 23 de agosto de 2007.

Maria do Socorro é filha do ex-prefeito e vereador de Itajuípe e Coaraci, Antonio Ribeiro Santiago.

Decisão de Desembargador é contra ato da Câmara que reprovou contas de Almir Melo


 Almir Melo, ex-prefeito de Canavieiras

Almir Melo, ex-prefeito de Canavieiras

O desembargador da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, Raimundo Sérgio Sales Cafezeiro, suspendeu os efeitos da deliberação proferida pela Câmara Municipal de Canavieiras contra o ex-prefeito Almir Melo. A decisão, em nível de antecipação de tutela, foi proferida em Agravo de Instrumento impetrado pelo advogado Manoel Guimarães Nunes, e tem validade até o julgamento final do processo.

O agravo de instrumento foi proposto contra decisão proferida nos autos do processo 8000405-57.2017.8.05.0043, em primeira instância, que negou o pedido de suspensão de decisão legislativa que rejeitou a prestação de contas relativa ao exercício financeiro de 2015, do Poder Executivo de Canavieiras. Para o desembargador, não foi oportunizada ampla defesa no processo administrativo conduzido pela Câmara.

Na sentença do agravo, o desembargador Raimundo Cafezeiro asseverou que, se tratando da rejeição ou aprovação de contas de um ato administrativo com forte carga política, pode trazer ao ex-prefeito consequências graves. Ele citou como exemplo a inelegibilidade, daí a necessidade de possibilitar ao interessado ampla defenda como manda o art. 5º, LV, da Constituição Federal.

“É certo que no processo para julgamento das contas prestadas por gestor público perante a Câmara Municipal, devem os procedimentos ser conduzidos de forma a garantir a ampla defesa, com citação, publicidade e possibilidade de produção de provas, o que certamente não ocorreu no caso em apreço. Ao menos é o que se extrai da Ata colacionada às fls. 69/70”, disse o desembargador na decisão.

Considerando que a ausência do direito ao contraditório e da ampla defesa ofende ao próprio texto constitucional, o desembargador concluiu que o ato legislativo que não cumpriu todos os requisitos legais, passível, portanto, de anulação. “Partindo desta premissa, observo que encontram-se reunidos nos autos os elementos autorizadores da concessão da antecipação da tutela, pois o Ato ora impugnado pode estar maculado por vício, o que justifica a concessão de liminar e inaudita altera pars.

Para o ex-prefeito Almir Melo, sua administração foi pautada na transparência, competência e seriedade e não é justo que suas contas sejam rejeitadas por simples capricho de alguns vereadores. “O serviço público tem que ser exercido com dignidade e não por picuinhas, pelo simples fato de o prefeito ser de oposição. Temos fazer político com seriedade e agora a justiça está restabelecendo a verdade dos fatos ocorridos”, concluiu Almir Melo.

Loja Maçônica União e Caridade completa 126 anos de instalada


A Loja Maçônica União e Caridade, nº 05, em Canavieiras, uma das mais antigas da Bahia, comemora nesta quinta-feira (17), 126 anos de instalação (funcionamento pleno). Ela foi fundada em 27 de dezembro de 1890, e se tornou a primeira Loja Maçônica da República do Brasil e a terceira da Bahia. Sua Carta Constitutiva – Patente – foi assinada pelo Grão Mestre do Grande Oriente do Brasil, Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, o proclamador da República.

Durante todos esses mais de 100 anos de fundada, a Loja União e Caridade funcionou regularmente e só paralisou suas atividades durante a Segunda Guerra Mundial. Inicialmente filiada ao Grande Oriente do Brasil, a Loja União e Caridade passou a integrar os quadros da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB) em 24 de junho de 1954 e onde permanece até hoje.

A primeira Diretoria da Loja União e Caridade era integrada pelos maçons Armando Gentil (Venerável Mestre), Francesco Tedesco (1º Vigilante), Antônio Teixeira Lôbo (2º Vigilante), Bernadino d’Oliveira Pinto (Orador), Augusto Luiz de Carvalho (Secretário), Samuel Benjamim (Chanceler) e Domingos Marques dos Reis (Tesoureiro).

Segundo o Venerável Mestre da Loja Maçônica União e Caridade, Lázaro Soares Magnavita, a instituição sempre esteve presente nas lutas em defesa da região e de Canavieiras e é considerada um órgão de vanguarda. “A história de Canavieiras e da União e Caridade se confundem, pois foram as mesmas pessoas que participaram da elevação da vila de Canavieiras à cidade e à fundação da Loja”, informa Lázaro.

Atualmente a diretoria da Loja União e Caridade é composta por Lázaro Soares Magnavita – Venerável Mestre; José Batista Gama Neves – 1º Vigilante; Fernando Guimarães Vieira – 2º Vigilante; Walmir Andrade do Rosário – Orador; José Hilton Melo Lopes – Secretário; Ariedson Santos – Tesoureiro; Romário Brito de Vasconcelos – Chanceler. O Delegado Distrital é Raimundo Antônio Tedesco.

Caminhada contra fechamento do Hospital São Lucas
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Funcionários, clubes de serviço e integrantes da irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna promoveram uma caminhada pela avenida do Cinquentenário, contra o fechamento do Hospital São Lucas. Segundo a provedoria, a unidade opera com déficit mensal de R$ 180 mil.



Senai abre mais de 100 vagas em Itabuna e Ilhéus.

Os adolescentes e jovens têm até o dia 27 deste mês para se inscrever no processo seletivo para os 10 cursos de Aprendizagem Industrial Básica oferecidos pelas unidades do Sanai na Bahia. São 1.255 vagas em 23 municípios, entre os quais Itabuna e Ilhéus. São oferecidas 108 vagas para os candidatos dos dois municípios do sul da Bahia.

Para os moradores de Ilhéus são oferecidas 75 vagas, distribuídas entre os cursos de assistente administrativo (35) e inspetor de análise de qualidade (40). Para Itabuna são disponibilizadas 33 para assistente de produção, com início das aulas previsto para o dia 9 de outubro.

Os candidatos devem ter de 14 a 21 anos ou de 18 a 21 anos, a depender do curso escolhido. Os cursos são gratuitos e não há taxa de inscrição para o processo seletivo. Os interessados devem se inscrever pela internet, no site www.fieb.org.br/senai.

Além de Itabuna e Ilhéus, há vagas para os municípios de Alagoinhas; Barreiras; Caetité; Camaçari; Candeias; Eunápolis; Feira de Santana; Irecê; Itaberaba; Itamaraju; Jacobina; Jequié; Juazeiro; Lauro de Freitas; Luís Eduardo Magalhães; Paulo Afonso; Porto Seguro; Salvador; Santo Antônio de Jesus; Senhor do Bonfim e Vitória da Conquista.

Segurados têm até o dia 31 para sacar atrasados do INSS


Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) com atrasados liberados pela Justiça e que ainda não sacaram os valores devem correr.O prazo final para retirar essa grana vencerá no dia 31 deste mês.A data-limite vale para quem ganhou uma ação de concessão ou revisão de benefício contra o INSS, teve a grana liberada pelo juiz, mas não sacou o precatório ou a RPV (Requisição de Pequeno Valor) em um prazo que vai de dois a cinco anos.No TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), que atende os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, pelo menos 28.519 segurados podem perder uma bolada de R$ 126.008.522,15.

Pensamento do Dia
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Por hoje é só... Vou guardar a linha, a agulha e o dedal. Vou bater o martelo: Ponto Final. Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com *Redação o Bolso do Alfaiate.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

LOCAIS DE PROVAS DO TRE-BA SERÃO DIVULGADOS NESTA SEGUNDA-FEIRA


alhos & bugalhos

Maciel Barreto designer itajuipense de computadores fez palestra no Campus Party Bahia no ultimo sábado (12) a convite da Rede FTC 



Com diversos prêmios nacionais e internacionais, o baiano de Itajuípe, Maciel Barreto, é reconhecido pela arte de modificar gabinetes de computador (CaseMod). Destaque na programação do Campus Party, o designer de computadores participou do evento a convite da Rede FTC e realizou, no ultimo sábado (12), a palestra “O Mundo do Modding”, para os campuseiros. Na oportunidade, Maciel falou sobre como se tornar um modder reconhecido no mundo, apresentou técnicas de construção de um PC personalizado com inovações, além de dar dicas para obter patrocínios. 


Um dos principais responsáveis pela valorização e reconhecimento do Modding do Brasil, Maciel afirma que o apoio da Rede FTC foi fundamental para sua participação no evento. “Essa parceria com a Instituição de Ensino é fundamental para o desenvolvimento de pessoas que, assim como eu, têm grandes ideias e precisam de um reforço para alcançar novos patamares na carreira. Isso demonstra que a Faculdade incentiva o desenvolvimento da tecnologia regional e apoia profissionais que trabalham diretamente com esta ciência. Sinto-me honrado em ter sido convidado a representá-la aqui,” disse o designer, que tem 80% do seu trabalho feito artesanalmente.

Além da palestra, Maciel Barreto também expôs no Campus Party alguns dos seus cases de sucesso que o levou a conseguir uma série de premiações e ser reconhecido mundialmente na área de CaseMod. Em 2016, um dos seus trabalhos foi citado na Revista Forbes entre os 50 melhores modelos de computadores modificados do mundo.   Do: portal.ftc.br

 Confira algumas das premiações de Maciel Barreto     

1° lugar - Melhor Casemod Campus Party Brasil 2008

1° lugar - Casemod mais criativo Campus Party Brasil 2008

1º lugar - Melhor Casemod patrocinado Campus Party Brasil 2009

1º lugar - Campeão mundial de Casemod cooler master 2009

3° lugar - Campus Party mais criativo 2010

1° lugar - Destaque Casemod mais visitado Campus Party 2010

1º lugar - Campeão mundial Casemod world serie 2015

1º lugar - Melhor Casemod Campus Party 2015

1º lugar - Melhor Casemod Campus Party 2016

1º lugar - Campus Party Brasil 2017

3º lugar - Mundial Thermaltake Season Taiwan


LOCAIS DE PROVAS DO TRE-BA SERÃO DIVULGADOS NESTA SEGUNDA-FEIRA
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A banca organizadora do concurso do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) divulga nesta segunda-feira (14) na internet, no endereço www.cespe.unb.br/concursos/TRE_BA_17/, os locais onde os candidatos farão provas no próximo dia 20. As provas serão aplicadas em horários diferentes para cargos de níveis médio e superior.

Para os cargos de nível médio, o início é previsto para 8 horas, com a abertura dos portões às 7 horas. Já os inscritos para os cargos de nível superior deverão iniciar o exame às 14h, com o acesso aos locais das provas liberados a partir das 13 horas. Em ambos os casos, a duração será de quatro horas.

O concurso do TRE-BA oferece 41 vagas imediatas, além de cadastro de reserva. São 25 vagas para o cargo técnico administrativo, para quem possui no mínimo o ensino médio ou técnico, e outras 16 para analista, com curso superior. O resultado do concurso será publicado no dia 11 de setembro.

PROJETO DA UESC ABRE VAGA DE ESTÁGIO

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A UESC abriu processo seletivo para uma vaga de estágio no projeto de extensão Geração de Renda Através da Produção de Vestimentas de Três Grupos Sociais Localizados no Sul da Bahia.


Podem se candidatar estudantes dos cursos de: Administração, Economia, Ciências Contábeis ou Engenharia de Produção.


As inscrições deverão ser feitas a partir de amanhã (15), no protocolo geral da UESC. O prazo acabará na sexta-feira (18). O atendimento vai funcionar das 8 às 18 horas.


As entrevistas da seleção estão previstas para as 8 horas do próximo dia 22. Veja mais informações no edital.


Pensamento do Dia

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Por hoje é só... Vou guardar a linha, a agulha e o dedal. Vou bater o martelo: Ponto Final. Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com *Redação o Bolso do Alfaiate.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A lição de vida que nos dá o nordestino - Walmir Rosário

A lição de vida que nos dá o nordestino
Walmir Rosário*
Após quase 50 anos tenho o prazer de rever a caatinga aqui para as bandas da divisa de Sergipe e Bahia (Cícero Dantas e Poço Verde) e, dentre as novidades que vi, quase nada, a não ser o tamanho das cidades, num misto de crescimento e desenvolvimento. Ao invés das estradas carroçáveis e esburacadas de antes, asfalto, um tanto cansado, é verdade, mas aceitável para os padrões atuais.
Nada mais de paus-de-arara e agora o sertanejo viaja em ônibus confortáveis, em pick-ups cabines duplas, carros modernos iguais aos que vemos nas grandes metrópoles do Brasil. Pouca diferença no comércio, com supermercados oferecendo os melhores produtos das mais diversas regiões brasileiras e do exterior; lojas e boutiques acompanham os lançamentos mais recentes da Europa e Estados Unidos.
O sertanejo está com tudo, como sempre esteve. Se antes não dispensava as notícias mais imediatas nos grandes aparelhos de rádio com seis, sete e até nove faixas, hoje dispõe da televisão a cabo e via satélite, além da internet que o conecta 24 horas com todo o mundo. Negocia sua safra com as cooperativas e empresas multinacionais, via telefone celular, equipados com os mais modernos aplicativos.
Poderia eu dizer que o homem da caatinga disputa com seus colegas das outras regiões brasileiras em igualdade de condições, caso não tivesse informações outras coletadas ao longo dos anos. Se sobra coragem ao catingueiro, falta-lhe chuva no tempo certo, bem como outras benesses concedidas pelas autoridades governamentais, a exemplo de infraestrutura e crédito nos mesmos moldes dos outros.
Como afirmava Euclides da Cunha: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte”, o nordestino até hoje não fez por desmerecer a citação desse jornalista e militar que acompanhou a vida, as adversidades e os conflitos dessa gente. Não desanima nunca e pede a Deus que no próximo ano reverta o quadro de dificuldades para que possa continuar sobrevivendo com os seus.
E é sempre atendido. Mas faz por merecer. “Acostumado aos revezes, sabe viver fritando o porco com a própria banha”, como dizem os mineiros, tirando lições das constantes situações vivenciadas. Planta para sua família comer, alimentar seus animais e vender um pouco do que eventualmente sobra, permitindo sua sobrevivência nas maiores dificuldades.
E essa situação fui observando ao longo das estradas, onde cada pedaço de terra é ocupado com uma pequena plantação de milho, feijão, mandioca, dentre outras culturas. Não dispensa a criação de pequenos animais, tratados como membros da família e que faz chorar o nordestino quando os vê “o couro e o osso”, igualzinho a que cantou Luiz Gonzaga na música o Último pau de arara.
Entretanto, se é obrigado a deixar seu torrão natal, vai para terras estranhas dar o duro para sustentar a si, sua família, seus bichos, sempre com o pensamento de um dia voltar. E sempre retorna trazendo na mala uma lição das terras por onde passou para juntá-la ao repertório de sabedoria e aplicá-la quando preciso for, sem a menor cerimônia.
Acostumados que fomos a ver o Nordeste brasileiro sob o estereótipo das terras pedregosas e calcinadas pelo sol inclemente – o que é uma parte da sua paisagem –, deixamos escondida a grande extensão de terras férteis, sempre prontas a produzir quando as condições sejam favoráveis. Bastam três dias de chuva para a beleza plástica do verde de sua vegetação animar os olhos e encher de coragem e esperança o catingueiro.
Água! Esse é o ingrediente que quando em escassez faz “cortar o coração” do catingueiro, que pede a Deus e aos seus santos de devoção que mandem chuva em abundância para poder plantar e colher. E quando são atendidos trabalham dia e noite para fazer a felicidade de todo um povo, de toda uma região, que conhece a pobreza, mas vive sem miséria, dividindo tristezas e alegria com a verdadeira fraternidade.
Se falta o pão a um vizinho, oferece um pedaço do pouco que lhe sobra; se a necessidade é a água, abre sua cisterna (melhor dizendo: de pedra e cal), seu pote ou moringa e mata a sede do semelhante. Fraternidade e igualdade não falta ao nordestino, que apenas precisa de mais liberdade para fazer o bem à humanidade.
Até chegar em Cícero Dantas vou conversando com meu amigo Batista sobre as dificuldades e a sabedoria deste povo que poderia ser mais ouvido e ministrar lições de experiência e vivência. Enquanto isso não lhe é possível, continua vivendo com simplicidade, demonstrando que quando não lhe é possível solucionar um problema que lhe surja, pede a intercessão de Nossa Senhora do Bom Conselho e a Jesus Cristo, que estão sempre prontos para atender seus filhos amados.
*Advogado, jornalista e radialista.
Postado originalmente no site www.costasulfm.com.br