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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Moisés Olímpio dos Santos é homenageado com denominação de rua em Itajuípe

 alhos & bugalhos

Moisés Olímpio dos Santos é homenageado com denominação de rua em Itajuípe

A Câmara Municipal de Itajuípe aprovou e o prefeito Leandro Junquilho Cunha sancionou a Lei Municipal nº. 1.123/2024, de 04 de abril que denomina Rua Moisés Olímpio dos Santos, a rua "N", localizada no Bairro Vereador Acácio Almeida, no município de Itajuípe.

Moisés Olímpio dos Santos, nasceu no dia 15 de outubro de 1918, filho de família tradicional itajuipense, contraiu matrimonio com Dona Maria Soledade do Rosário Santos cuja união gerou os filhos Edson, Edval e Edno "in memoriam", Lícia Maria, Maria Lúcia, Edilson e Marcelo, netos e bisnetos, foi agricultor e pecuarista, pertenceu à Loja Maçônica Acácia do Sul, líder politico, exerceu o cargo de Delegado de Policia, no período de Novembro de 1969 até a sua morte em 11 de maio de 1974.

O Projeto de Lei foi de autoria do vereador Joacy Caires "Jó Marabá" e aprovado por maioria pelo plenário do Legislativo Itajuipense.

Professora Lucinha é homenageada com renomeação de escola


Através da Lei Municipal nº. 1.122/2024, a Professora Lúcia Pinillos Longuinhos de Oliveira "Professora Lucinha", foi homenageada com a renomeação da Escola Municipal Dr. Pedro Vilas-boas Catalão que agora leva o seu nome.

Nascida em 22/11/1932 na cidade de São Felix-Ba, mudando posteriormente para o município de Itajuípe onde exerceu magistério nas escolas itajuipense educando várias gerações, assumindo a Diretoria do Grupo Escolar Dr. Pedro Vilas-Boas Catalão, que hoje leva o seu nome, falecendo na cidade de Feira de Santana em 21/03/2014. 

Legislativo Itajuipense julga as Contas do Executivo exercício 2021


A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Itajuípe julgará as Contas do Executivo Municipal relativas ao ano de 2021, de responsabilidade do ex-prefeito Marcone Amaral.

Através do Ato da Mesa nº. 21/2024, a Mesa Diretora to da Mesa Nº 21, usando de suas atribuições, e de acordo com o RI, resolve: (CONTAS 2021 EXECUTIVO MUNICIPAL) e do Despacho à Comissão de Finanças, Orçamento, Tributos e Fiscalização ao processo de tomada e julgamento

das contas do Executivo Municipal, Gestão 2021, Gestor Sr. Marcone Amaral Costa Júnior,

Processo TCM nº 12006 e 22, fica determinada a Sessão Plenária do dia 16 de maio de 2024, para apreciação da mesma em única discussão e votação.

Vale lembrar que o ex-gestor durante o periodo em que administrou o município, teve as contas de 2018 - 2019 e 2020, rejeitadas e às de 2017 e 2021 aprovadas com ressalvas, pelo Tribunal de Contas dos Municipios do Estado da Bahia (TCMBa).

Priskas Eras


Turma de Formando em Contabilidade da Escola Municipal de Itajuípe

Pensamento do Dia


Charge do Dia



Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com - Ponto final! *Redação o Bolso do AlfaiateVou bater o martelo. Ponto final.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

 

PIX INTERLIGA BANCO CENTRAL AOS BOTECOS

Imagem sobre o PIX retirada do site do Banco Central

Por Walmir Rosário*

Se tem uns serviços prestados aos brasileiros que temos que tirar o chapéu são os bancários, mas somente em termos de avanço tecnológicos, que fiquem bem claro, para que eu não tenha problemas no futuro com bate-bocas inexplicáveis. Longe de mim perder tempo e gastar meus nervos com altercações que não levam a nada a não ser no desgaste físico e emocional com bobagens.

Dadas as devidas explicações, leio sempre que o Brasil – ou melhor, os bancos brasileiros – estão na vanguarda internacional quando o assunto é informática e segurança bancária na prestação de serviços aos clientes. Não poderia deixar de esclarecer, de pronto, que custam os olhos da cara – do cliente, é claro – para o gáudio dos riquíssimos banqueiros, sempre ávidos pelo nosso escasso dinheiro.

E aí, de forma desavisada, vem o Banco Central e cria o PIX, meio de transferência rápida, imediata, na mudança de titularidade dos nossos reais, desde que se encontrem dormitando nas contas bancárias. Melhor de tudo, de graça, sem as pesadas taxas e prazos decretados pelos bancos, sob a complacência do Banco Central, um aliado de todas as horas do sistema bancário, antes de sua autonomia.

E o PIX caiu em cheio no gosto do povo, apesar dos golpes aplicados pelos larápios cibernéticos. Uma ameaça aqui, outra acolá e o PIX seguiu seu caminho, mesmo a contragosto dos banqueiros, que não viam a hora de começar a cobrar pesadas taxas. Como o Banco Central não se amofinou, os banqueiros trataram logo de inventar serviços agregados ao PIX, oferendo dinheiro emprestado para quem não tinha a essencial provisão de fundo para a transferência.

Pela primeira vez os clientes aplicaram e encaixaram socos certeiros no queixo do sistema bancário. Se o pagador gostou do serviço, mais ainda os donos de estabelecimentos comerciais, que poderiam receber o pagamento sem destinar uma polpuda parte aos cartões, com a vantagem imediata de ter o resultado da venda creditado na sua conta bancária, ampliando o saldo bancário.

O PIX caminhou com suas próprias pernas (?) e podemos ver as plaquinhas de “aceitamos PIX” não só nos estabelecimentos comerciais, sejam qual o tamanho, mas e também nos empreendedores pelas diversas ruas e cruzamentos da cidade. Dando uma busca pela internet, consegui ver – até mesmo – pedintes exibindo suas placas de adesão ao serviço de transferência criado pelo Banco Central, com a finalidade de evitar a desculpa de “não tenho trocado”.

No mês passado, em Florianópolis, uma senhora de idade bastante avançada nos abordou no carro oferecendo uns docinhos, por três reais, cada. Agradecemos e recusamos a compra e ela não se deu por vencida: “Se não tem trocado, não tem problema, eu recebo pelo PIX”. Mas eis que chega nosso filho e partimos para outra avenida sem completarmos a relação de negócio com a empreendedora.

Não é comum eu circular por aí com dinheiro no bolso, a depender de onde vou e o que vou fazer. De acordo com minhas visitas, levo alguns trocados no bolso para o devido pagamento em dinheiro, reais em espécie. E um desses locais sempre foi o ABC da Noite, para minha satisfação e gozo das conceituadas batidas elaboradas pelo alquimista do Beco do Fuxico, Caboclo Alencar.

Como não tenho ido com frequência a Itabuna e, consequentemente, ao Beco do Fuxico, para o devido reconhecimento, preciso me atualizar, passando pelo Artigos para Beber e o ABC da Noite, para saber se José Eduardo e o Caboclo Alencar já aderiram ao PIX. Somente a título de lembrança, o Caboclo já frequentou escola de informática, em busca de conhecimentos cibernéticos. Daí para o PIX é um pulo.

Outra pesquisa que pretendia fazer – também in loco – seria na Confraria d’O Berimbau, onde o assunto ganhou destaque anos passados em relação aos cartões de crédito, isso, ainda, na administração de Neném de Argemiro e que ganhou destaque no jornal Tabu. De início, Neném não disse que sim nem que não, o que resultou numa assembleia, na qual nada ficou definida.

Com o fechamento d’O Berimbau, perdemos uma ótima fonte de pesquisa para saber da satisfação do cliente e do comerciante sobre o PIX como meio eficiente no pagamento de cachaças, cervejas e outras iguarias etílicas. Mesmo com minha pesquisa incompleta, poderei ter uma base da aceitação pelos donos de botequins, que hoje simplesmente deixaram de ouvir aquele sonoro aviso do cliente ao ir embora: “Some minha conta e tome no assento”.

Traduzindo: “Veja quanto devo e anote no caderno que pago depois, quando Deus mandar um bom tempo”. Com o PIX os cadernos de fiado vão deixando de existir e cairá por terra mais uma cultura popular. Dia desse cheguei num tradicional bar em Canavieiras e na hora de acertar a conta, o proprietário me apresentou uma folha de papel-ofício com um desenho chamado “QR code” e mandou que apontasse a câmera do celular para pagar com o competente PIX.

*Radialista, jornalista e advogado