É isso aí

É isso aí

terça-feira, 12 de junho de 2018

Olhando na mesma direção do cupido

Quando o sol decantar,
No hoje, dia dos namorados, talvez o mais longos dos dias
Do ano, que nos envolve em sonhos, talvez eternos,
Entre olhares, na imersão, do culto que cultuo por ti.
Neste dia alvissareiro, entre beijos e abraços, presentes, utópicos quando vejo
No hoje que não posso te abraçar, pois no infinito distante do não sei onde está, nos braços de quem será.
Ah, distâncias, ah, falta do brilho dos teus olhos que estão no shopping, entre promoções temporárias e viagens ao Túnel do Tempo, Ilha da Fantasia, em busca do beijo, demasiado gostoso, infante talvez que não é o meu.
Deito-me entre lençóis, aspiro aos perfumes das rosas e incensos, emergindo-me fora dos teus braços que não mais é o seu.
Percorro caminhos, entrego-me a olhares, feito de anjos de luz, que nos impele a uma só pergunta: como é o seu nome, namorada que hoje não tenho.
Beijo-te em utopias, como amante eterno que pulsa fortemente em seu coração que a minha procura estás.
Sinto a tua essência, busco nas multidões o seu ego que não me deixa aproximar-me de ti
Valha-me São Valentino, Day.
Olho agora na mesma direção onde pueril está...
Talvez na sombra de uma arvore, está?
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