É isso aí

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quarta-feira, 17 de junho de 2015

alhos & bugalhos

Procurador de Itajuípe transferido para Santa Casa de Itabuna

 
Fernando Augusto Sá Hage (Dr. Fefa), 40 anos, procurador do município de Itajuípe, foi transferido na manhã de ontem (16), do Hospital de Base para a Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (Hospital  Calixto Midlej Filho). Hage e mais duas pessoas estavam dentro de um carro que capotou nas proximidades de Itajuípe, no último sábado (14). Os três voltavam de uma festa em Itapé, quando aconteceu o acidente. Ele continua em observação e os outros dois, depois de medicados, foram liberados. JORNALSPORTNEWS.BLOGSPOT.COM

EXPANSÃO DO BERIMBAU – DE BAR A PADARIA E QUEM SABE…


Moto baú leva pães e comodidade aos clientes de O Berimbau, em Canavieiras

CIADANOTICIA.COM.BR - Na França, o costume é cada um passar na padaria, comprar sua baguete, colocá-la debaixo do braço, sem embalagem, e levá-la para casa. No caminho, uma parada num café, num bistrô, sempre com a baguete ao lado. No Brasil, temos dois costumes, ir à padaria comprar os pães ou pedi-los pelo delivery, meio mais prático, mas nem sempre o mais barato, já que na composição do preço entra um novo componente: o moto entregador.
Em Canavieiras, um serviço foi resgatado de tempos passados e é a padaria quem vai à casa do cliente. A inclusão dessa modernidade (do passado) é ideia de José Gama, ou Zé do Gás, que hoje administra a Confraria do Berimbau, reduto da boemia canavieirense, hoje mesclada entre membros da velha e jovem guarda etílica. O que não é novidade é fusão das duas empresas – o bar e a padaria – que hoje funcionam no mesmo local.
Para proporcionar mais comodidade aos clientes, a padaria – um dos braços econômicos do Berimbau – chega às casas dos clientes com um mix de produtos, que vai dos pães (francês, milho e variedades doces) chegado ao leite, iogurte e outros produtos de laticínios. Se antes esses produtos eram transportados pelos chamados “padeiros” em grandes cestos na cabeça, hoje desfilam pelas ruas da cidade de motocicleta.
Uma motocicleta adaptada com um “baú” fechado que aloja bandejas de pães em prateleiras, conforme saem do forno. Numa caixa isotérmica são transportados os produtos de laticínio, para que não percam a frescura – temperatura baixa, no bom sentido. Em cada uma das ruas, o Galego para num ponto previamente estabelecido, buzina e vai servindo os clientes que vão se aproximando da moto baú. A prestação do serviço não altera o preço do produto ao consumidor, o que é considerada uma vantagem.
GALEOTA DE OURO
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O bar O Berimbau foi criado por Neném de Argemiro e posteriormente foi transformado na pomposa Confraria do Berimbau, quando passou a sediar a “Galeota de Ouro”, evento etílico e gastronômico fundado por um grupo de amigos. Funcionando como uma festa de camisas, o serviço era all inclusive (tudo incluído), com uma grande variedade de cachaça, cerveja em lata bem gelada e o melhor “churrasquinho de gato” que se tem notícia.
A cada ano, reuniões de avaliação eram realizadas pelos membros da Confraria do Berimbau, e conferidas premiações em troféus pelos absurdos cometidos sob o efeito dos produtos etílicos durante o ano. Apesar de passar a impressão de que seria uma competição para verificar quem beberia mais, a concepção era premiar os praticantes dos excessos. O evento teve sua morte decretada a partir das divergências políticas e econômicas surgidas entre os confrades.
FUTURA EXPANSÃO
Com o sucesso obtido na reabertura, acrescentando a atividade de padaria ao já instalado bar, a nova proposta é ampliar as atividades, desta vez com a implantação de uma pousada. A intenção é ampliar o leque de oferta de serviços aos mesmos clientes do bar, merecedores de um bom descanso após a ingestão de alguns aperitivos. Nada como uma boa cama. Enquanto o serviço não é oferecido, Zé do Gás deixa sempre um colchonete de prontidão para as necessidades mais emergentes.

Câmara vota retrocessos político e social

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KENNEDY ALENCAR  - A terceira semana do mês de junho de 2015 entrará para a História como o marco de um retrocesso político e social no Brasil. A Câmara dos Deputados votou a primeira etapa de uma reforma política que piora as regras e está prestes a aprovar a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.
Na reforma política capitaneada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a regra de financiamento ressuscitou doações ocultas de empresas para candidatos via partidos. Votou-se pelo fim da reeleição, um expediente que vem funcionando bem e que tem menos de 20 anos de existência.
Chegou-se ao absurdo de dar guarida a teorias conspiratórias que questionam a lisura do sistema de apuração de votos da Justiça Eleitoral, decidindo que terá de haver um comprovante impresso do voto. É um atraso para um sistema que tem reconhecimento internacional porque alguns gatos pingados imaginam que a eleição no Brasil de hoje possa ser fraudada.
Em resumo, é uma reforma política ruim, que ainda terá de passar por nova rodada de votação na Câmara antes de seguir para o Senado. Tomara que o Senado tenha mais juízo e ouça mais a sociedade civil, o que não aconteceu na Câmara.
Já redução da maioridade penal é uma falsa solução. Parece uma saída simples, mas a questão é complicada. Nesta quarta, deverá ser aprovada numa comissão especial da Câmara uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos. A tendência é que essa PEC também seja aprovada no plenário no dia 30.
Há um problema importante a combater: o do menor reincidente em crimes graves. Mas a melhor solução está sendo deixada em segundo plano, que seria modificar o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), como propôs o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).
Ou seja, seria elevado o tempo de internação para até oito anos de jovens que cometam crimes hediondos e outros delitos violentos, definidos por meio de um acordo.
A redução da maioridade penal vai penalizar jovens mais pobres, que, punidos desse forma, ainda que em alas separadas em presídios, vão passar a ter algum contato com escolas do crime.
Esse retrocesso na reforma política e na maioridade penal é resultado de uma Câmara mais conservadora do que no passado, mas também da fraqueza política do governo e do PT.
Sem esquecer que o PSDB, na Câmara, está dando contribuição para o atraso, votando contra a reeleição que criou e endossando um medida ruim para a juventude devido ao desejo de derrotar a presidente Dilma. Pesam tambem disputas internas entre o presidente do partido, o senador Aécio Neves, e o governador Geraldo Alckmin.
A reforma política e a maioridade penal ainda têm de passar pelo crivo do Senado. É importante que entidades da sociedade civil, entre as quais a imprensa, tentem influenciar por outro rumo na discussão com os senadores.


Por hoje é só... Vou bater o martelo e Ponto Final

Redação: O Bolso do Alfaiate

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