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domingo, 3 de novembro de 2013

alhos & bugalhos
Leitura do Dia

MODELO DE GESTÃO IMPLANTADA EM CANAVIEIRAS JÁ PRODUZ RESULTADOS

 A Prefeitura teve que readequar as finanças
A Prefeitura teve que readequar suas finanças
Enquadrar as despesas do Município às receitas foi uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito de Canavieiras, Almir Melo, assim que assumiu o mandato, em janeiro deste ano. Essas providências administrativas são consideradas importantes para manter a normalidade dos serviços públicos prestados à população, bem como o pagamento dos servidores e fornecedores.
Explica o prefeito Almir Melo, o planejamento financeiro elaborado para trabalhar com o orçamento de 2013 exigiu alguns ajustes, no sentido de adequar a capacidade de manter o custeio da máquina pública e novos investimentos. “Apesar de todas as dificuldades, estamos mantendo os pagamentos em dia”, informa o prefeito.
Entre as primeiras ações tomadas pelo prefeito Almir Melo foi a liquidação pendências financeiras junto à União, com a finalidade de retirar o Município de Canavieiras do Cadastro Único de Convênios (CAUC). Devido às 14 restrições, o Município estava sem condições de firmar convênios e receber recursos para a implantação de obras e serviços junto aos governos federal e estadual.
Economia – A redução dos custos da máquina administrativa, aliada às ações de recuperação de receitas municipais atualmente permitem que Canavieiras possa firmar convênios com instituições públicas federais e estaduais. Projetos de urbanização do bairro Pedro Menezes, da orla, construções de unidades habitacionais nas áreas urbana e rural já são realidade.
O prefeito Almir Melo diz que foi preciso adotar ações enérgicas – muitas vezes incompreendidas – para manter o equilíbrio das contas do Município, cujos resultados positivos já podem ser vistos. “Adequamos nossa frota de veículos à realidade financeira e conseguimos reduzir as despesas com combustíveis em um terço do que se gastava no passado, dentre outras providências”, diz o prefeito.
Em 2012 – por exemplo –, os gastos com combustíveis chegaram a cerca de R$ 2,8 milhões, enquanto hoje as despesas com abastecimento dos veículos devem fechar o ano de 2013 em torno de apenas R$ 900 mil. O prefeito também ressalta que todos os compromissos assumidos são honrados, inclusive com as contribuições previdenciárias.

CÂMARA DE TURISMO COBRA MAIS INVESTIMENTOS EM ENERGIA ELÉTRICA

A gestora da Coelba fez uma exposição sobre as ações da empresa nos municípios da Costa do Cacau
Os constantes cortes no fornecimento de energia elétrica nos municípios que integram a Câmara de Turismo da Costa do Cacau foi um dos temas da reunião realizada nesta quarta-feira (30), em Canavieiras. O problema, considerado recorrente, tem sido alvo de inúmeras reclamações de moradores e empresários, notadamente os do segmento do turismo.
Convidada a participar da reunião pela presidente da Câmara de Turismo, Mari Gandara, a gestora de atendimento regional da Coelba, Adriana Teodoro, ouviu as reclamações dos conselheiros da Câmara e dos empresários. Acompanhada de assessores técnicos, a gestora falou sobre os serviços disponibilizados para a região e ressaltou o plano de investimentos para os municípios do Sul da Bahia, notadamente da Costa do Cacau.
Entre as reclamações mais constantes estão as “quedas” no fornecimento de energia elétrica e os consequentes prejuízos causados pelos defeitos e até “queima” de aparelhos elétricos. Segundo os empresários, os contínuos problemas no fornecimento já fazem parte do cotidiano e alguns deles nem prestam reclamações por entenderem como “normais” na prestação do serviço.
Em Canavieiras, as constantes “quedas” de energia elétrica tem sido alvo de protestos por parte dos consumidores – moradores e empresários –, que já solicitaram a intervenção do poder público municipal junto à Coelba. Além das diversas mediações, o prefeito Almir Melo encomendou um estudo à Procuradoria Jurídica, no sentido de ingressar com uma ação jurídica contra a empresa fornecedora de energia Elétrica.
A gestora da Coelba, Adriana Teodoro, ouviu atentamente as reivindicações e explicou que a empresa tem como meta prestar um serviço de distribuição de energia elétrica com qualidade. Adriana disse, ainda, que credita o volume de problemas ocorrerem nos finais de semana, devido ao uso pleno dos equipamentos. Também solicitou aos seus técnicos uma verificação in loco, nos locais relatados.
Interrelacionamento – Explica a presidente da Câmara da Costa do Cacau, Mari Gandara, outros assuntos abordados durante a reunião foram a participação da Câmara de Turismo da Costa do Cacau no Fórum Estadual de Turismo que será realizado no dia 22 de novembro próximo, na cidade de Juazeiro (BA), e as ações de marketing com vistas à divulgação do turismo na Costa do Cacau. Paralelamente ao Fórum, ocorrerá um encontro entre as Câmaras de Turismo da Costa do Cacau e do Vale do São Francisco, para a troca de experiências.
Uma das ações promovidas pela Câmara de Turismo da Costa do Cacau foi a elaboração de um folder contendo material publicitário para divulgar as atrações e os equipamentos disponíveis nos municípios que integram a Costa do Cacau. Esse folheto, segundo o secretário municipal do Turismo de Canavieiras, Fernando Volpi, será uma excelente ferramenta de marketing para a apresentação dos atrativos da região.
A solenidade de abertura da reunião da Câmara de Turismo da Costa do Cacau contou com a participação do Grupo de Dança da Apae de Canavieiras, que apresentou a Dança do Pescador, e do Clube da Melhor Idade Alegria de Viver, com a dança típica italiana da Tarantela.

A DECAPITAÇÃO DE TODOS NÓS

Julio Cezar de Oliveira Gomes
A decapitação do marido de uma policial militar ocorrida dia 29/10 no Rio de Janeiro serve, infelizmente, para mostrar o quanto todos os tipos de limites já foram ultrapassados pelo crime organizado no Brasil.
Foi muito mais do que um assassinato: Foi a execução cruel, planejada e desumana de alguém absolutamente inocente, que apenas queria viver neste Brasil, com sua esposa e familiares.
Aqueles que o executaram tinham várias certezas. Primeiro, repise-se, a da total inocência da vítima. Mas isto em nada lhes importava; Segundo a certeza de que ao matá-lo estariam mostrando para todo e qualquer policial e agente do poder público que eles e suas famílias estão dominados pelo crime; E a terceira – e principal certeza – é de que não há, no Brasil, lei alguma capaz de puni-los.
É verdade. A única coisa que este tipo de criminosos ainda teme um pouco é uma tropa de policiais militares bem treinada e bem armada. Com esses reduz-se substancialmente o espaço para o “vamos conversar”, para os “embargos infringentes” da vida, para os jeitinhos.
No mais, tudo lhes soa como uma grande piada. Juízes? Leis? Promotores? Inquérito Policial? Vara Crime? O que é isso tudo diante do poder do dinheiro do crime organizado? Diante do poder de suas relações políticas? Do poderio dos fuzis automáticos e metralhadoras a serviço das facções criminosas?
O Estado brasileiro não poderia, jamais, aceitar uma ação criminosa como aquela que foi cometida no Rio de Janeiro porque ela é uma ação contra o próprio Estado, a intimidá-lo e acuá-lo, contrapondo-se a ele para negar sua existência e validade.
Não há Estado sem polícia, nem no capitalismo nem no socialismo. Nem pode haver ordem e poder estatal sem controle social, sem poder judiciário e sem ordenamento jurídico eficazes. E isto não é uma questão de ordem ideológica, mas de cunho prático, pois simplesmente não há Estado sem tais instituições.
E sem Estado o que existe é a barbárie, o império da força bruta, o salve-se quem puder. O que existe é a negação de todos os princípios de cidadania, o fim do respeito às pessoas, a morte da dignidade humana e, portanto, da própria condição de ser humano.
Não se trata de ser de esquerda ou de direita. Nem católico, evangélico ou ateu. Nem bonzinho ou malvado. Se o marido de uma policial militar é barbaramente executado porque sua esposa, na condição de agente do Estado, contrariou os interesses econômicos de uma organização criminosa, o que resta para nós outros? Quanto vale as nossas vidas? E a de nossos familiares?
Por isso, faz-se necessário que as pessoas se posicionem – enquanto ainda é possível: Valorizando o Trabalho; afirmando os valores da Família, seja ela como for; apoiando os órgãos do Estado que se opõem à ação do crime; deixando de alimentar economicamente suas engrenagens, entre outras ações.
Se não conseguir fazer nada disso, pelo menos pare de apoiar criminosos, tratando monstros como se fossem pobres coitados.
É o que se pode fazer, enquanto não nos tornamos a próxima vítima.
Professor, graduado em História; e Advogado, graduado em Direito, ambos pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz.

VOU BATER O MARTELO... PONTO FINAL. (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)

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