É isso aí

É isso aí

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

alhos & bugalhos      
FRASE DO DIA
O medo das ruas, os toques de recolher, os abusos policiais, o medo infundido nos cidadãos para que se fechem em suas casas, é o fermento que faz fermentar todas as ditaduras.

Juan Arias, jornalista

Mais Médicos: abandono de cubanos leva ministro a Havana

 

Gustavo Uribe e Marcelle Ribeiro, O Globo - A polêmica em torno das condições de trabalho e da remuneração dos cubanos contratados para o programa Mais Médicos levou nesta quinta-feira o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, a Havana.
Figueiredo conversou sobre o assunto com o chanceler de Cuba, Bruno Parrilla. Foi a primeira vez que duas autoridades do primeiro escalão de Brasil e Cuba tratam do tema desde que começou a debandada de médicos cubanos, alguns se queixando do fato de só receberem uma pequena parte do salário pago aos médicos pelo Ministério da Saúde.
O teor da conversa não foi revelado pelo Itamaraty. A posição do governo brasileiro é evitar que o problema, iniciado pelo abandono do programa pela médica cubana Ramona Matos Rodríguez, transforme-se em um incidente diplomático. Outros quatro profissionais inscritos no Mais Médicos também deixaram o programa sem comunicar formalmente a desistência.


Governo se prepara para decisão do STF considerada trágica para contas

- O governo já foi avisado de que o STF (Supremo Tribunal Federal) deve mesmo determinar que Estados e municípios saldem toda a dívida que têm com precatórios em cinco anos. A decisão é considerada trágica para as contas públicas. Só a cidade de SP terá que desembolsar R$ 18 bilhões, ou R$ 3,6 bilhões por ano, o equivalente a tudo o que investiu em 2013.
FACA 2
O governo levou ao ministro Luís Roberto Barroso propostas para minimizar o rombo. Uma delas, que sejam permitidos empréstimos para saldar os precatórios. A outra, que seja estabelecido o limite de 3% da receita para os pagamentos.
FACA 3
Como se trata de modulação da regra, são necessários os votos de oito dos onze ministros para que as propostas sejam aprovadas. Missão considerada quase impossível graças ao clima adverso hoje no STF.

Estados e municípios perderam cerca de R$ 23 bi com desonerações do IPI

Segundo a Confederação Nacional dos Municípios, essa foi a perda desde 2009 do Fundo de Participação dos Municípios e do Fundo de Participação dos Estados

 

ALEXA SALOMÃO - O Estado de S.Paulo
A desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para sonhos de consumo, como o carro e a máquina de lavar roupa, foi adotada em caráter provisório para combater uma eventual retração da economia a partir da crise financeira de 2008. Boa parte da renúncia fiscal, porém, permanece até hoje, encolhendo o caixa não apenas da União. Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), a desoneração do IPI desde 2009, já incluindo a estimativa de 2014, provocou uma perda de R$ 23,5 bilhões a Estados e municípios.
O ministro Guido Mantega defende a desoneração como uma alternativa positiva para elevar o consumo, reverter a retração dos setores beneficiados e preservar empregos - o que, por tabela, no médio prazo, aqueceria a economia e levaria ao aumento da arrecadação, anulando a renúncia fiscal.
Não foi o que identificou a CNM. Estados e municípios perderam recursos por meio dos fundos criados para a União compartilhar o IPI. O Fundo de Participação dos Estados, que recebe 21,5% do IPI, perdeu R$ 12,4 bilhões. O Fundo de Participação dos Municípios, que fica com 23,6% da arrecadação, tem uma retração estimada em R$ 11,1 bilhões.
"Foi dinheiro que deixou de ser investido na melhoria da infraestrutura e em serviços básicos: só a saúde perdeu R$ 4 bilhões", diz Paulo Ziulkoski, presidente da CNM.
Insustentável. Na avaliação de Raul Velloso, especialista em contas públicas, há um prejuízo ainda maior, que ainda não foi bem avaliado. Velloso concorda que desonerações deveriam ser bem-vindas, pois aliviam o peso da enorme carga tributária do Brasil. Mas, segundo ele, como o gasto público é engessado por várias obrigações, cortes aleatórios tendem a trazer mais prejuízos do que benefícios.
Velloso identificou que o crescimento das receitas e das despesas era quase igual até 2008,cerca de 9% ao ano. À medida que a desoneração ganhou espaço, a receita continuou a crescer, mas abaixo da expansão das despesas. Nos 12 meses fechados em novembro de 2013, a receita cresceu 2,6%, abaixo dos 6,1% de alta das despesas.
"Não é possível que o governo não tenha percebido que a desoneração, sem corte de gastos, é insustentável e coloca em risco a solvência do País, pois afeta não apenas a União, mas também Estados e municípios", diz Velloso.
CELEBRIDADES

Roberto assanhadinho

O cantor Roberto Carlos anda soltinho, soltinho. 
Durante a entrevista coletiva que aconteceu no Projeto Emoções em Alto Mar, uma fã perguntou se ele só tira fotos em pé no camarim por medo de alguma fã sentar no seu colo.
E a resposta foi pra lá de bem humorada: “Imagine! Não tenho medo dela se sentar. O difícil vai ser tirar do meu colo, porque eu não vou deixar”. Ancelmo.com
POR HOJE É SÓ... (REDAÇÃO: O BOLSO DO ALFAIATE)


Nenhum comentário:

Postar um comentário