É isso aí

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sábado, 27 de setembro de 2025

Novo concurso da Caixa paga até R$ 15 mil e deve ser lançado em outubro

 alhos & bugalhos

JERÔNIMO VOLTA A COBRAR ACM NETO SOBRE DENÚNCIAS CONTRA PRESIDENTE DO PARTIDO, ENTENDA O CASO

 

No dia de ontem (26), o governador Jerônimo Rodrigues voltou a cobrar do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), um posicionamento sobre as denúncias de envolvimento do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, com o PCC. Rueda é o principal aliado de Neto no cenário nacional. A cobrança foi feita durante entrevista à imprensa na cerimônia de Inauguração do Centro de Zootecnia do Senar, em Feira de Santana.

Entenda o caso

Rueda presidente nacional do União Brasil, partido de ACM Neto, é apontado como dono de aviões usados no transporte de chefes do PCC. Ele foi citado pelo piloto de um dos aviões, que durante depoimento à Polícia Federal, disse que teria conduzido pelo menos 30 vezes no avião de Rueda os criminosos identificados como “Primo” e “Beto Louco”, líderes do esquema de lavagem de dinheiro do PCC no mercado financeiro e em postos de combustíveis.

As aeronaves de Rueda, avaliadas em cerca de R$ 60 milhões, eram alugadas como táxi aéreo para o crime organizado, transportando criminosos. Não se sabe ainda se também eram usadas para transportar drogas e armas. O piloto, conhecido como Mattosinho, afirmou à PF que Rueda era o chefe de um grupo que “tinha muito dinheiro e precisava gastar” na compra dos aviões.

Os jatos estão registrados em nome de terceiros e fundos de investimento com características de “caixa-preta”, dificultando a identificação dos controladores. Para Jerônimo, Neto precisa ir as redes sociais para esclarecer as acusações que envolvem o presidente do seu partido. “Houve uma denúncia, tem que ser apurado. Eu aqui lutando contra o crime organizado, ele cobrando do governador e o presidente do partido dele acusado de apoiar o crime organizado. Eu quero só que ele se posicione, não é para mim não, é para o povo da Bahia”, disse Jerônimo.

Novo concurso da Caixa paga até R$ 15 mil e deve ser lançado em outubro

 


Serão oferecidos cargos com posição estratégicas para a empresa

 

O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, anunciou a realização de um novo concurso público para preencher vagas estratégicas na empresa, como nos cargos de engenheiro, arquiteto, dentre outras importantes categorias.

Os salários também chamam a atenção. O pagamento de cargos da Caixa pode variar de R$ 3,7 mil a R$ 15 mil, além de benefícios.

 

Vieira ainda declarou que a seleção está em fase de finalização do edital. As informações foram confirmadas durante a cerimônia dos 59 anos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na segunda-feira, 22.

O número total de vagas ainda não foi definido. Há a expectativa de que, além das oportunidades de nível superior, o concurso possa contemplar cargos de nível médio, mas essa informação ainda não foi confirmada oficialmente.

Concursos da Caixa

O último concurso da Caixa foi realizado em 2021 e ofereceu 4.050 vagas para Técnico Bancário, áreas de Tecnologia da Informação, Médico do Trabalho e Engenheiro de Segurança do Trabalho. A procura foi enorme: mais de 1,2 milhão de candidatos se inscreveram.

Os salários, na época, variaram entre R$ 3.762,00 e R$ 14.915,00, fora os benefícios, e 3.280 candidatos chegaram a ser convocados, com 2.571 contratações efetivas.

O mundo capota. 


A história começou com a aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, seguida pela aprovação da urgência do projeto de Anistia. Num esforço desesperado para sentar-se na cadeira de presidente da Câmara, Hugo Motta deu uma vitória para o centrão, outra para o bolsonarismo, e uma facada nas costas do governo, que saiu do Congresso atordoado, dividido e sem saber o que tinha acontecido. A alegria de Motta, porém, durou pouco. Ao passar o trator sem avaliar corretamente a repercussão pública do tema, o que Motta fez foi entregar a pauta da moralidade para a esquerda, que reagiu de imediato e chamou atos para domingo seguinte, conseguindo o raro feito de encher as ruas das principais cidades do país com centenas de milhares de pessoas. Além do número, contou também um contraste simbólico: enquanto os bolsonaristas se orgulhavam de empunhar a bandeira dos Estados Unidos para pedir Anistia para seu chefe, a esquerda exibia uma enorme bandeira brasileira contra a tentativa de os políticos aumentarem seus privilégios. E tudo isso foi antes do discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU. A terça-feira (23) trouxe um estadista preparado para defender os interesses do próprio país e tratar dos principais problemas mundiais, falando em nome da paz e do sul global, criticando o ocidente e a extrema-direita, denunciando o genocídio em Gaza e colocando em pauta o enfrentamento às desigualdades sociais e ao aquecimento global. Lula ainda recebeu um afago de Trump, para desespero de Eduardo Bolsonaro. Enquanto a Assembleia da ONU ainda ocorria em Nova Iorque, em Brasília a CCJ do Senado enterrava a PEC da Blindagem que a Câmara tinha aprovado a toque de caixa. Para completar a reviravolta, dias depois saía da pauta a Anistia e entrava a reforma do Imposto de Renda. Que semana, senhores!

Abandonai toda esperança? Se o governo foi do inferno ao céu, Hugo Motta, o centrão e os bolsonaristas fizeram o caminho contrário. O erro de cálculo político da PEC da Blindagem não só teve o efeito colateral e acabou com os planos de impunidade parlamentar, como solapou tanto as pretensões de reconciliação entre Hugo Motta e o centrão, que culpa o presidente da Câmara pelo fiasco, como mandou pelos ares o acordo entre eles sobre a Anistia. A tentativa de encerrar o assunto com o chamado PL da Dosimetria não deu certo, com o PT embalado pelas ruas fechando questão contra qualquer revisão de pena, o PL não aceitando nenhuma proposta que não salve a pele de Bolsonaro, e o centrão querendo deixar o assunto vivo apenas para fustigar o governo e o STF. Hugo Motta ainda viu Davi Alcolumbre ocupar o protagonismo que ele sonhava e de ter as portas abertas na relação com o Planalto, que agora estarão mais estreitas para o aprendiz de Arthur Lira. A solução foi mostrar boa-vontade com o governo, retomando o projeto de reforma do Imposto de Renda depois do um incentivo de R$3 bilhões em emendas. Pior que a semana de Hugo Motta só a do bolsonarismo. Em uma semana, o bolsonarismo perdeu o monopólio das ruas e o suposto monopólio da interlocução com Trump, restando apenas o frágil pincel da Anistia. E, considerando que a manobra para tornar Eduardo Bolsonaro líder da minoria não funcionou, que o seu processo de cassação avança, assim como a denúncia da PGR, é mais provável que Eduardo vá fritar hambúrguer nos Estados Unidos do que concorrer à presidência. O seu desalento deve ser o mesmo que sente parte da militância bolsonarista, ausente das ruas e das redes, e que parece ter contagiado Tarcísio de Freitas, outro que calculou mal a estratégia política, e que pode estar prestes a receber a unção que queria, mas já arrependido.

Você não sabe o quanto eu caminhei. A verdade é que a batalha da popularidade vem sendo travada pelo governo dia após dia desde junho, quando as pesquisas apontaram o pior desempenho. O Planalto agora encontra-se numa situação ligeiramente confortável, com Lula favorito para 2026, mas o jogo não está ganho, como mostra a pesquisa Ipsos-Ipec. Parte do mérito é do próprio governo, mas também pesou o erro dos adversários. O PP e o União, por exemplo, dois partidos com ministérios, mas que sabotaram abertamente o Planalto na votação da Anistia, conseguiram escolher o pior momento para desembarcar do governo, justamente agora que ele está superando a crise. E as trocas nos ministérios do Turismo e dos Esportes serão importantes para acomodar as bases regionais visando os palanques para 2026. As relações internacionais são outra frente de embate. Até agora, o embate de Lula com Trump rendeu frutos. É verdade também que em seu discurso na ONU o presidente brasileiro não cedeu para os Estados Unidos, mas uma possível trégua com Trump poderia ser positiva se revertesse os embargos comerciais e as medidas contra os ministros do Supremo e autoridades brasileiras. O problema é que o preço dessa política de boa vizinhança pode ser alto demais - acesso a minerais raros, favorecimento às big techs e consumo de energia para as IAs - colocando em xeque justamente a pauta mais importante do momento, a defesa da soberania. Outra frente responsável pela recuperação da popularidade é a economia. O dólar está mais baixo, deixando de pressionar a inflação, que permanece controlada, e a taxa de desemprego está baixa, cerca de 5,6%. O problema continua sendo o Banco Central e a taxa de juros, que deprecia o equilíbrio fiscal e obriga o governo a bloquear despesas, mas Lula parece acreditar que o ágio pago para Galípolo este ano será aliviado ano que vem. A ver.

Persona do Dia

Drª. Alexia Moreno

Dia De


Santo do Dia


Pensamento do Dia


Casos e Causos

POLÍTICA COM VATAPÁ - O erro gráfico


Janeiro de 1974. Ariston Cardoso, prefeito de Ilhéus, um dos delegados da Arena baiana no Colégio Eleitoral (os 504 eleitores da eleição indireta) que elegeu o general Ernesto Geisel presidente da República, voltava de Brasília feliz da vida, contando as maravilhas de ser eleitor presidencial.

Armando Oliveira, fina flor da imprensa baiana (e da crônica esportiva), escreveu no Diário da Tarde, de Ilhéus:

 "O prefeito Ariston Cardoso chegou de Brasília com as mãos inchadas de tanto aplaudir tamanho cinismo"'.

O jornal bateu nas ruas, o tititi se formou, Armando ligou para o prefeito:

– Ariston, prezado, me desculpe. Foi um erro do pessoal da composição, que trocou o “v” pelo “n”. Eu escrevi civismo.

 – Da minha parte, já escaldei. Não quero mais saber de votar para presidente. Agora, quanto a você, vá se explicar com Geisel.

Dia seguinte o Diário da Tarde explicou o erro e pediu desculpas. O bom Armando, que nos deixou em janeiro de 2005, dizia que a história é real. Levi Vasconcelos/Jornal A Tarde

Charge do Dia


Priskas Eras


Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias).
 “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.

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