Novo concurso da Caixa paga até R$ 15 mil e deve ser lançado em outubro Serão oferecidos cargos com posição estratégicas para a empresa
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, anunciou a realização de um novo concurso público para preencher vagas estratégicas na empresa, como nos cargos de engenheiro, arquiteto, dentre outras importantes categorias. Os salários também chamam a atenção. O pagamento de cargos da Caixa pode variar de R$ 3,7 mil a R$ 15 mil, além de benefícios. Vieira ainda declarou que a seleção está em fase de finalização do edital. As informações foram confirmadas durante a cerimônia dos 59 anos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na segunda-feira, 22. O número total de vagas ainda não foi definido. Há a expectativa de que, além das oportunidades de nível superior, o concurso possa contemplar cargos de nível médio, mas essa informação ainda não foi confirmada oficialmente. Concursos da CaixaO último concurso da Caixa foi realizado em 2021 e ofereceu 4.050 vagas para Técnico Bancário, áreas de Tecnologia da Informação, Médico do Trabalho e Engenheiro de Segurança do Trabalho. A procura foi enorme: mais de 1,2 milhão de candidatos se inscreveram. Os salários, na época, variaram entre R$ 3.762,00 e R$ 14.915,00, fora os benefícios, e 3.280 candidatos chegaram a ser convocados, com 2.571 contratações efetivas. O mundo capota.
 A história começou com a aprovação da PEC da Blindagem na Câmara, seguida pela aprovação da urgência do projeto de Anistia. Num esforço desesperado para sentar-se na cadeira de presidente da Câmara, Hugo Motta deu uma vitória para o centrão, outra para o bolsonarismo, e uma facada nas costas do governo, que saiu do Congresso atordoado, dividido e sem saber o que tinha acontecido. A alegria de Motta, porém, durou pouco. Ao passar o trator sem avaliar corretamente a repercussão pública do tema, o que Motta fez foi entregar a pauta da moralidade para a esquerda, que reagiu de imediato e chamou atos para domingo seguinte, conseguindo o raro feito de encher as ruas das principais cidades do país com centenas de milhares de pessoas. Além do número, contou também um contraste simbólico: enquanto os bolsonaristas se orgulhavam de empunhar a bandeira dos Estados Unidos para pedir Anistia para seu chefe, a esquerda exibia uma enorme bandeira brasileira contra a tentativa de os políticos aumentarem seus privilégios. E tudo isso foi antes do discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU. A terça-feira (23) trouxe um estadista preparado para defender os interesses do próprio país e tratar dos principais problemas mundiais, falando em nome da paz e do sul global, criticando o ocidente e a extrema-direita, denunciando o genocídio em Gaza e colocando em pauta o enfrentamento às desigualdades sociais e ao aquecimento global. Lula ainda recebeu um afago de Trump, para desespero de Eduardo Bolsonaro. Enquanto a Assembleia da ONU ainda ocorria em Nova Iorque, em Brasília a CCJ do Senado enterrava a PEC da Blindagem que a Câmara tinha aprovado a toque de caixa. Para completar a reviravolta, dias depois saía da pauta a Anistia e entrava a reforma do Imposto de Renda. Que semana, senhores!Abandonai toda esperança? Se o governo foi do inferno ao céu, Hugo Motta, o centrão e os bolsonaristas fizeram o caminho contrário. O erro de cálculo político da PEC da Blindagem não só teve o efeito colateral e acabou com os planos de impunidade parlamentar, como solapou tanto as pretensões de reconciliação entre Hugo Motta e o centrão, que culpa o presidente da Câmara pelo fiasco, como mandou pelos ares o acordo entre eles sobre a Anistia. A tentativa de encerrar o assunto com o chamado PL da Dosimetria não deu certo, com o PT embalado pelas ruas fechando questão contra qualquer revisão de pena, o PL não aceitando nenhuma proposta que não salve a pele de Bolsonaro, e o centrão querendo deixar o assunto vivo apenas para fustigar o governo e o STF. Hugo Motta ainda viu Davi Alcolumbre ocupar o protagonismo que ele sonhava e de ter as portas abertas na relação com o Planalto, que agora estarão mais estreitas para o aprendiz de Arthur Lira. A solução foi mostrar boa-vontade com o governo, retomando o projeto de reforma do Imposto de Renda depois do um incentivo de R$3 bilhões em emendas. Pior que a semana de Hugo Motta só a do bolsonarismo. Em uma semana, o bolsonarismo perdeu o monopólio das ruas e o suposto monopólio da interlocução com Trump, restando apenas o frágil pincel da Anistia. E, considerando que a manobra para tornar Eduardo Bolsonaro líder da minoria não funcionou, que o seu processo de cassação avança, assim como a denúncia da PGR, é mais provável que Eduardo vá fritar hambúrguer nos Estados Unidos do que concorrer à presidência. O seu desalento deve ser o mesmo que sente parte da militância bolsonarista, ausente das ruas e das redes, e que parece ter contagiado Tarcísio de Freitas, outro que calculou mal a estratégia política, e que pode estar prestes a receber a unção que queria, mas já arrependido. Você não sabe o quanto eu caminhei. A verdade é que a batalha da popularidade vem sendo travada pelo governo dia após dia desde junho, quando as pesquisas apontaram o pior desempenho. O Planalto agora encontra-se numa situação ligeiramente confortável, com Lula favorito para 2026, mas o jogo não está ganho, como mostra a pesquisa Ipsos-Ipec. Parte do mérito é do próprio governo, mas também pesou o erro dos adversários. O PP e o União, por exemplo, dois partidos com ministérios, mas que sabotaram abertamente o Planalto na votação da Anistia, conseguiram escolher o pior momento para desembarcar do governo, justamente agora que ele está superando a crise. E as trocas nos ministérios do Turismo e dos Esportes serão importantes para acomodar as bases regionais visando os palanques para 2026. As relações internacionais são outra frente de embate. Até agora, o embate de Lula com Trump rendeu frutos. É verdade também que em seu discurso na ONU o presidente brasileiro não cedeu para os Estados Unidos, mas uma possível trégua com Trump poderia ser positiva se revertesse os embargos comerciais e as medidas contra os ministros do Supremo e autoridades brasileiras. O problema é que o preço dessa política de boa vizinhança pode ser alto demais - acesso a minerais raros, favorecimento às big techs e consumo de energia para as IAs - colocando em xeque justamente a pauta mais importante do momento, a defesa da soberania. Outra frente responsável pela recuperação da popularidade é a economia. O dólar está mais baixo, deixando de pressionar a inflação, que permanece controlada, e a taxa de desemprego está baixa, cerca de 5,6%. O problema continua sendo o Banco Central e a taxa de juros, que deprecia o equilíbrio fiscal e obriga o governo a bloquear despesas, mas Lula parece acreditar que o ágio pago para Galípolo este ano será aliviado ano que vem. A ver. |
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