alhos & bugalhos
CÂMARA REALIZA SESSÃO ESPECIAL EM HOMENAGEM À LOJA
MAÇONICA ACÁCIA DO SUL
No último dia 22, O
Legislativo Itajuípe realizou uma sessão especial em homenagem a trajetória da
Loja Maçônica Acácia do Sul (Nº. 15) e de personalidades que marcaram e marcam
a história de desenvolvimento Itajuipense.
Durante a sessão vários oradores se revezaram, enaltecendo a participação ativa da Loja Maçônica Acácia do Sul, no desenvolvimento cultural, em ações históricas, sociais e comunitárias, e lapidações dos seus membros para agregarem valores junto a sociedade, participando ativamente na consolidação desde a emancipação política administrativa do município de Itajuípe e suas organizações civis.
A sessão especial contou com as presenças dos vereadores, membros da loja maçônica, autoridades e integrantes da sociedade civil organizada.
Na sessão também foram entregues homenagens
personificadas aos membros da loja e demais personalidades que contribuíram e
contribuem pela solidificação do município.
A sessão especial, foi uma iniciativa da vereadora
Camila Ferrarese, com o apoio dos demais vereadores.
Com nova fábrica, Dengo escala apoio a produtores de cacau da Bahia e caminha para o lucro
Fundada com o propósito de unir impacto socioambiental e qualidade, a marca de chocolates Dengo ganhou escala e está prestes a mudar de patamar.
A empresa está investindo R$ 100
milhões na segunda unidade de produção em Itapecerica da Serra (SP) e vai quintuplicar
a capacidade de abrir lojas a partir de 2026.
A ampliação
não significa deixar para trás os seus princípios, que estão em sintonia com a
agenda climática e ganharam os holofotes de consumidores, empresários e poder
público especialmente neste ano em que o Brasil sedia a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre
Mudanças Climáticas (COP30).
Paradoxalmente, a Dengo foi criada
com a ideia de que o mundo não precisa de mais marcas de chocolate, a menos que
elas tragam um modelo de impacto positivo para produtores, planeta e
consumidores.
“Ou se criava
um negócio que tivesse um modelo de impacto socioambiental por trás, que
fizesse bem para o produtor, para o planeta e para o consumidor, resultando num
produto de muita qualidade, ou não faria sentido”, conta a diretora de
marketing da empresa, Renata
Lamarco.
A fábrica atualmente fica em Santo
Amaro, na cidade de São Paulo, e atende 54 unidades: 52 no Brasil e 2 em Paris,
na França. Com a nova fábrica, a Dengo planeja expandir para 250 lojas até
2030.
A empresa não divulga dados de
faturamento e receita, mas a adoção de um modelo socioambiental não significa
abrir mão de lucro e crescimento. A companhia espera entrar no positivo este
ano, enquanto investe na nova unidade de produção.
“Sustentabilidade começa com ser
financeiramente sustentável, mas a gente entende que existe um tempo durante o
qual estamos investindo para que essa empresa seja lucrativa”, diz Lamarco.
Para a Dengo, esse tempo não está sendo
curto, mas o modelo de negócio não é o fator primordial dessa demora.
Lamarco conta que a empresa, criada em 2017, teve seu ponto de
equilíbrio – break even – adiado por dois eventos: a pandemia, que fechou as lojas, e a alta do preço do cacau, que passou de US$ 2.500 por tonelada na Bolsa de Nova York para US$ 10.500 na máxima paga pela
Dengo.
Transformação
Apesar dessa explosão de custos, a empresa
paga um prêmio aos seus fornecedores como parte dos princípios que levaram à
sua criação.
“A marca nasceu com o propósito de transformar a vida dos pequenos
e médios produtores do Sul da Bahia. Os fundadores Guilherme Leal e Estevam Sartoreli observaram a região onde, nos anos
2000, se instalou uma pobreza muito grande depois de a vassoura de bruxa ter
arrasado as plantações de cacau. Eles entenderam que era importante reconstruir
e dar oportunidade para que aquelas pessoas desenvolvessem um cacau de altíssima
qualidade e retomassem sua renda”, explica Lamarco.
Ela ressalta que, inicialmente, a Dengo
chegou a pagar 120% acima da cotação do cacau commodity aos seus fornecedores.
Atualmente, cerca de 200 famílias da
Bahia e da Amazônia plantam cacau para a Dengo. Elas utilizam um sistema de
cultivo sustentável chamado cabruca, que não gera desmatamento, mantendo a mata
atlântica remanescente e protegendo a biodiversidade.
Esses produtores têm assistência de
profissionais da empresa e do Centro de Inovação do Cacau (CIC) – um
laboratório da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus. Este ano,
venderão 500 toneladas de cacau à Dengo.
Como a plantação é feita em meio à
floresta, esses agricultores fornecem outros itens presentes nas propriedades e
usados nos chocolates da Dengo.
“Percebemos, logo no início, que se
uníssemos tudo isso – as castanhas do Brasil, as frutas e o cacau –
conseguiríamos gerar uma renda ainda maior para o produtor”, conta Lamarco.
Ela lembra os sabores exóticos e com a
“cara do Brasil” desenvolvidos pela Dengo, como cupuaçu com castanha e cacau
70% ou limão com tapioca.
Segundo a executiva, o crescimento da
produção de chocolates previsto com a instalação da segunda fábrica não mudará
essa dinâmica.
“Hoje o nosso entrave não é a qualidade
do nosso produto. É espaço em fábrica, pois estamos com as máquinas operando a
100% da capacidade. A matéria-prima não é o problema já que temos um pouco mais
de 200 famílias, mas somente na Bahia existem mais de 5 mil famílias das quais
poderíamos comprar o cacau e investir nesse produto de qualidade”, explica.
A determinação em ser uma marca pautada
pelo impacto social e a sustentabilidade não se encerra na produção do cacau.
A Dengo tem várias ações para fazer a compensação
de carbono, se colocando voluntariamente nas metas de Contribuição
Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês) do Brasil – nome dado aos
planos de ação climática que cada país apresenta à Organização das Nações
Unidas (ONU).
Além disso, utiliza 7% de plástico nas
suas embalagens, mas persegue a meta de “plástico zero”. Recentemente, lançou,
depois de dois anos de pesquisa, a primeira trufa em embalagem de zero plástico
do mundo.
“Testamos mais de 20 protótipos e
chegamos a essa embalagem totalmente de papel. Não patenteamos e não vamos
fazer isso porque entendemos que quanto mais empresas do mundo usarem esse
material, melhor”, afirma Lamarco.
Em uma parte das embalagens, a marca
utiliza a chita, um tecido barato, colorido e associado ao folclore brasileiro.
A ideia da empresa é que, posteriormente, o consumidor reutilize o material em,
por exemplo, almofadas ou jogos americanos. Fonte: moneytimes
Persona do Dia
Dia De
Pensamento do Dia
Casos e Causos
A prisão de Cu
Cu, era um pária na comunidade de Pirangi, perambulava pelas ruas, sem molestar ninguém, dormindo ao relento na antiga Estação Ferroviária, assediava as pessoas como pedinte, mas tinha as casas certas para pedir um prato de comida.
Saindo da rotina, Cu começou a pedir dinheiro, cachaça
e cigarros aos passantes e clientes das bodegas, principalmente na Rua do
Cacau.
O consumo de bebidas fez com que ele ficasse
agressivo, não em brigas, mas para proferir palavrões dirigidos aqueles que
negava atende-lo, o que tornou uma rotina.
Um certo dia ao desacatar uma senhora, Cu deu azar,
pois tinha um policial perto e lhe deu voz de prisão por desacato a uma senhora
que negou prover o pária.
Conduzido a detenção, Cu ficou esperando a
presença do delegado para dar solução ao problema causado em plena via pública.
Ao chegar à delegacia o delegado Alberione, mandou
recolher o meliante em uma das celas da detenção local.
Ao saber da prisão Maria, uma mulher do baixo meretrício,
se arrumou e foi a delegacia para dialogar com Alberione, ao se dirigir a
autoridade ela fez o pedido: seu delegado solte Cu,
Bastou para que Alberione, colocasse as mãos na
cintura e vaticinasse, me respeite, eu, uma autoridade e a senhora me faz esta
proposta! a senhoria toda humilde, com o semblante vermelho, respondeu: Não é o
que o senhor está pensando, é Cu o doido que está aí detido.
Charge do Dia
Priskas Eras
Publicação simultânea: correioitajuipense.blogspot.com – academiaalcooldeitajuipe.blogspot.com e correioitajuipensedenoticias.blogspot.com (Tribuna do Almada é notícias). “Vou Afiar a Agulha e Bater o Martelo! Ponto final. *Redação o Bolso do Alfaiate”.
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